quinta-feira, 28 de julho de 2011

Uma ativista pelos direitos dos animais chamada Betty Boop




O episódio é antigo e a discussão sobre os direitos dos animais também. Neste episódio de 1936, Betty Boop mostra o seu lado ativista ao defender os animais explorados por um cruel fazendeiro que, além de explorá-los, ainda os maltratavam com violentos golpes para que trabalhassem mais e mais. Betty presencia tudo de sua janela e, após várias reclamações, chama uma associação de ajuda aos animais. Imediatamente uma pessoa é enviada até o local e o fazendeiro acaba por sentir na pele os chicotes e o duro trabalho que obrigava os bichos.
Uma ótima mídia de conscientização sobre os milhões de animais que são explorados diariamente para consumo humano e que não estão distantes do tipo de tratamento dado aos animais da animação.

Fonte: www.vista-se.com.br


Confiram o vídeo! Em inglês

Nuggets de legumes ao forno

 


Do Cantinho Vegetariano

Ingredientes

1 cebola pequena ralada
1 colher (sopa) de óleo
1 cenoura pequena
1 abobrinha
1 pimentão
1 xícara de água
1 pitada de sal
2 colheres (sopa) de mostarda
150 g de farinha de mandioca em flocos
1/4 de xícara de farinha de mandioca

Preparo

Frite a cebola no óleo, junte a cenoura, a abobrinha e o pimentão ralados. Ponha a água, o sal e a mostarda e ferva por cinco minutos. Adicione a farinha em flocos e cozinhe até desprender da panela. Bata na batedeira por três minutos, espere esfriar, modele, passe na farinha de mandioca e asse. Sirva em seguida como acompanhamento ou aperitivo.

Rendimento: 28 porções

terça-feira, 26 de julho de 2011

Palestra legendada: Gary Yourofsky fala sobre veganismo

25 Jul 2011

Esta palestra é indispensável. Sério, não deixe de ver. É longa, mas não dá pra perder. Reserve um tempo em sua vida para estas informações.



Palestra inspiradora de Gary Yourofsky, na íntegra, sobre direitos animais e veganismo, realizada na Universidade Georgia Tech, nos EUA, no verão de 2010. Ouça a esse sensacional palestrante que vai desmitificar mitos,inundar sua mente com fatos interessantes e ajudá-lo a fazer escolhas éticas para ter um coração e uma alma mais saudáveis . Seu estilo carismático de discurso é único e tem de ser visto por qualquer um que se preocupe com animais ou que deseje transformar o mundo um lugar melhor.” – Descrição no Youtube.

http://www.youtube.com/watch?v=8bH-doHSY_o&feature=youtu.be



quarta-feira, 20 de julho de 2011

Veganismo é uma filosofia utópica?

 
O veganismo é a filosofia de vida que busca não causar sofrimentos a animais, humanos ou não. É claro que em algum momento um vegano vai se envolver, mesmo que indiretamente, em alguma atividade que envolva sofrimento de animais. O fato de colaborar (de forma indireta) para algum sofrimento animal não justifica desistir e começar a causar sofrimento diretamente e conscientemente.

Quando um cidadão de bem decide não jogar lixo na rua, ele sabe que não vai acabar com todo o problema do lixo do mundo, mas nem por isso ele pensa “ah, então vou jogar e dane-se“. Se uma pessoa acha que tudo bem jogar o lixo no chão se o chão já estiver sujo chama-se “alienada” e só age de acordo com a massa, não tem valores próprios.

Quando uma pessoa decide ser vegana, ela sabe que sozinha ela não vai conseguir acabar com a dor e o sofrimento dos animais, mas nem por isso vai fazer parte dos números monstruosos da indústria que explora animais. Mesmo com certa dificuldade de encontrar alimentação livre de produtos de origem animal, mesmo com tanta gente falando que é utopia, a pessoa que é vegana por respeito aos animais persiste.

Uns afirmam:

“Um vegano jamais vai conseguir se ver livre da exploração de animais em todos os aspectos de sua vida”.

De fato, até no pneu do ônibus onde um vegano viaja pode haver restos de animais. Algumas empresas usam um tipo de gordura na fabricação de pneus. Mas o veganismo consiste justamente em tentar mudar essa realidade, apresentando novas tecnologias e incentivando as empresas a adotarem práticas que não envolvam o sofrimento de animais (humanos ou não). Um exemplo: é perfeitamente viável para uma empresa que utiliza o corante cochonilha (saiba o que é) substituí-lo por outro, de origem vegetal. E sabe porque ela não faz isso? Porque ainda não recebeu um número considerável de reclamações. É muito mais barato usar cochonilha porque a matéria-prima, no caso os pulgões, se multiplica naturalmente. Se niguém reclama, tá dando certo e é barato, pra que mexer?

Quando uma pessoa vegana entra em contato com a empresa para dizer que não vai consumir mais tal produto porque ele contém um ingrediente de origem animal, isso gera um pequeno alerta. Quando mais pessoas fazem o mesmo, a empresa para e se pergunta se aquele ingrediente é mesmo indispensável e insubstituível. É aí que o veganismo e seu boicote começam a fazer mais sentido.

Afim de conseguir aquilo que a filosofia vegana propõe, os adeptos do veganismo boicotam empresas que exploram animais. E isso vai muito além da alimentação. É uma nova postura de vida e é uma coisa séria e gratificante.

Outros dizem:

“Sou ovo-lacto vegeatriano e nunca vou me tornar vegano, pois nunca vou conseguir não me envolver com o sofrimento dos animais”

Na cabeça da maioria dos ovo-lacto vegetarianos que dizem isso nunca passou a possibilidade de voltar a comer carne, então por que continuar colaborando para o sofrimento dos animais sabendo que a indústria do leite e dos ovos é tão ou até mais cruel que a indústria da carne? Se uma pessoa é ovo-lacto vegetariana pelos animais deveria seriamente considerar se tornar vegana, mesmo que aos poucos. Se for feito com base no respeito aos animais, não é uma tarefa difícil.

É aquela história do lixo no chão: mesmo que o chão esteja sujo, não jogue mais. 


FONTE: www.vista-se.com.br

Os números da produção de frango no Brasil em 2011



Brasil matará cerca de 3,2 bilhões de frangos e desperdiçará mais de 19 milhões de piscinas olímpicas de água potável nessa atividade só este ano

Quando falamos em números da indústria da carne, às vezes fica difícil imaginar o quão bizarro é o que fazemos com os animais. Segundo notícia publicada em um dos maiores portais de produtores de carne de frango do Brasil (veja aqui), o país deve produzir cerca de 12,9 milhões de toneladas de carne de frango em 2011. Considerando que cada animal pesa em torno de 4kg, vamos fazer uma conta rápida:
12.900.000 (12,9 milhões de toneladas) X 1.000 (quilos de uma tonelada) = 12.900.000.000 (12,9 bilhões de quilos de carne)

12.900.000.000 (quilos de carne) / 4 (peso de cada animal) = 3.225.000.000 ( 3,2 bilhões de animais mortos)

Ok, chegamos ao incrível número de frangos que vão ser mortos no Brasil sem necessidade, por dinheiro. Agora vamos ver quanta água potável será desperdiçada nessa produção:
Cada quilo de carne de frango, segundo relatório da ONG Planeta Sustentável (veja aqui), utiliza 3.700 litros de água em sua produção. Vamos aos cálculos:

12.900.000.000 (quilos de carne) X 3.700 (lts de água) = 47.730.000.000.000 (47,3 trilhões de litros de água)

Em uma piscina olímpica cabem cerca de 2.500.000 litros de água. Então vamos ver quantas piscinas olímpicas serão desperdiçdas em produção de carne de frango no Brasil este ano?
47.730.000.000.000 (litros de água que serão gastos) / 2.500.000 (é o que cabe em 1 piscina olímpica) = 19.092.000 (piscinas)

Com a água que o Brasil vai desperdiçar em 2011 produzindo carne de frango seria possível encher mais de 19 milhões de piscinas olímpicas. Considerando que cada animal torturado e morto gera cerca de R$ 0,50 de lucro ao produtor (dados dos produtores), o lucro geral do setor este ano deve chegar a R$ 1.612.500.000,00 (1,6 bilhões de reais).

Se você não quer fazer parte desses números, seja vegetariano.

FONTE: www.vista-se.com.br 

Protetores chineses tentam impedir o consumo de carne de cachorro



Na China, um grupo de protetores dos animais têm se destacado. São pessoas que, utilizando o Twitter, se juntaram e salvaram mais de 500 cachorros que estavam sendo levados para o matadouro. Aqui no Brasil é comum encontrar caminhões com galinhas, porcos e bois pelas estradas. Lá, além dos caminhões com estes animais, são as caçambas repletas de cachorros machucados que chamam a atenção de parte da população. O grupo formado por cerca de 300 pessoas está conseguindo levar o assunto à mídia e participaram recentemente de um programa de televisão para debater o assunto.

Os criadores de cachorro de lá dizem que a carne canina faz parte da cultura chinesa e que não enxergam a importância nesses animais que os ativistas vêem. Eles também alegam que o mercado movimenta 155 milhões de dólares e que emprega cerca de 100 mil pessoas em sua cadeia. Cá no Brasil, os pecuaristas dizem que o churrasco de boi é uma tradição nacional e tem que ser preservada para o bem sócio-econômico do país. Cachorros, bois, peixes, galinhas ou pandas: todos têm sistema nervoso complexo como o nosso. Todos são capazes de sentir dor, medo, alegria ou tristeza assim como você.

Com informações da ANDA 

FONTE: www.vista-se.com.br

Jornalista Rosana Jatobá e o veganimo





Não, Rosana ainda não é vegana. O “ainda” cai bem aqui porque ela está em busca de informações sobre veganismo e vem travando uma pequena guerra com seus médicos e dentro de sua própria casa. Seis meses depois do parto dos gêmeos Lara e Benjamin, Rosana não teve argumentos suficientes para aguentar a pressão de sua família e do pai das crianças: introduziu carne na dieta delas. Claramanete contra a vontade da mãe, o pediatra usou de velhas pérolas para convencer a jornalista e, infelizemente, conseguiu.


Como muitas outras pessoas que têm dúvidas em relação ao veganismo, Rosana se viu obrigada a dar animais para suas crianças por medo dos argumentos falhos e ameaçadores do pediatra: “A carne é essencial para o desenvolvimento infantil. O adulto até pode suprir as deficiências nutricionais por meio de medicamentos, mas para quem está em idade de crescimento, há risco de desenvolver doenças crônicas e os danos costumam ser irreversíveis para as funções cognitivas”, disparou o Dr Paulo Telles.

O bacana é que a Rosana publicou um texto bem completo explicando a situação em seu blog na Globo, assim todos nós podemos ajudá-la nessa busca. Aqui mesmo no ViSta-se temos alguns links legais sobre veganismo e crianças:

Médicos endossam dieta vegana para gravidez Saudável

Vegetarianismo em pediatria

Record News: Vegetarianismo na infância

Seria bem fácil julgá-la, mas é sempre bom lembrarmos que a maioria de nós não nasceu vegano e que passou por fases parecidas. É tempo de ajudar. Leia a situação dela e sugira suluções, clique aqui para ir ao blog dela.

FONTE: www.vista-se.com.br




domingo, 10 de julho de 2011

Essa foto ganhou o prêmio Sony Photography Awards 2010

Essa foto ganhou o prêmio Sony Photography Awards 2010, tirada pelo fotógrafo italiano Tommaso Ausili, que recebeu o prêmio L’Iris D’Or, concedido à melhor foto de toda a competição, por sua imagem “The Hidden Death” (“A Morte Oculta”, em tradução-livre).
Disse o vencedor:

“Alcançar o topo da cadeia alimentar requer um processo longo que começa com um fim – o fim da vida de um animal. Entre um animal vivo e qualquer pedaço de carne, se bem embalados ou exibidas por trás de um balcão de vidro, está o matadouro. Esta espécie de “linha de desmontagem” está escondido em prédios anônimos, rodeado por cercas altas, geralmente longe do centro da cidade e com um surpreendente silêncio de fora. Longe da vista, os trabalhadores qualificados acompanham os animais para os últimos momentos de sua vida”.

“No corredor da morte, percorrendo a pé os últimos passos que levam à chamada “armadilha”, os animais parecem estar conscientes do seu destino iminente. O cheiro da morte está no ar, o medo se espalha entre os animais à espera da sua vez, como eles vêem o que está na frente deles desaparecendo por uma porta de ferro. O grito de terror e o subseqüente o barulho dos cascos desesperados são um sinal inextinguível de que, mesmo para os animais irracionais, uma vez que se atravessa essa porta, nenhuma criatura sai viva”.

“Desde que comecei essa série de animais mortos, senti um enorme senso de culpa, e esse prêmio de alguma forma repaga essa dívida”.

sexta-feira, 1 de julho de 2011

O que você faz em 8 segundos?

 Fonte: www.vista-se.com.br


Holanda aprova lei que proíbe sacrifício de animais em rituais

 


Nova regra é alvo de protestos de cristãos e organizações religiosas. Na Europa, seis países já têm leis que restringem esta prática.

O Parlamento holandês aprovou nesta terça-feira (27), apesar da oposição dos partidos cristãos e das organizações muçulmanas e judaicas, uma lei que proíbe o sacrifício de animais em rituais.
 
A proposta foi aprovada com 116 votos a favor e 30 contra, em uma votação individual e aberta. Normalmente, as decisões são tomadas por grupos parlamentares em bloco.
 
O projeto da lei, apresentado pelo Partido para os Animais (que possui duas cadeiras no Parlamento), estava há meses sendo debatido e havia grupos que defendiam que a proposta era contrária ao direito constitucional que protege a liberdade religiosa. Finalmente, foi feito um acordo graças a uma emenda que permite às organizações muçulmanas e judaicas realizar sacrifícios caso demonstrem cientificamente que seu método causa menos dor ao animal do que as formas “regulares” de sacrifício.
 
Os partidos cristãos haviam pressionado para que se esperasse pela resposta dos juízes a um procedimento que associações judaicas e muçulmanas levaram aos tribunais. Nesse processo, as organizações religiosas pediam aos juízes que se pronunciassem sobre a independência de um estudo da Universidade de Wageningen (leste da Holanda) que sustentava que o sacrifício em rituais causava mais dor do que o método habitual, que deixa o animal inconsciente antes de matá-lo.
 
A pesquisa acadêmica foi de grande importância para que a proposta de lei contasse com a maioria do Parlamento. De acordo com especialistas, cerca de 2 milhões de animais são sacrificados anualmente em rituais na Holanda. Ao aprovar a lei, a Holanda se soma a Suécia, Noruega, Áustria, Estônia e Suíça, que também contam com leis que proíbem este tipo de práticas.
 


Reino Unido aprova proibição de animais em circo

01 Jul 2011




Por Natalia Cesana  (da ANDA) |

 Mais de 50 parlamentares de todos os partidos majoritários votaram unanimemente pela completa proibição do uso de animais nos circos do Reino Unido. Um forte debate ocorrido recentemente desafiou a diretiva do primeiro-ministro e deixou o governo sem outra alternativa que a de libertar leões e tigres dos circos.



O voto histórico foi contra as intenções de David Cameron, primeiro-ministro do Reino Unido, que insistia em impor restrições para o uso de animais, prática que contraria as leis europeias  e motivaria ações legais. Segundo informações da Care2, atualmente, existem 40 mil animais em três circos do Reino Unido sendo explorados.

“Os parlamentares enviaram ao governo uma instrução clara e agora eles devem prosseguir com os trabalhos para o banimento. Todo o debate e a decisão expuseram e deixaram claro como o governo não estava em sintonia nem com seus pares nem com os grupos que defendem o bem-estar animal”, disse Jan Creamer, diretor executivo do grupo Defensores Internacionais dos Animais (ADI), ao The Independent.

Mês passado, o ADI divulgou que, de acordo com uma pesquisa online feita pelo grupo, 72% das pessoas que votaram apoiavam a proibição. Ano passado, outro levantamento, desta vez feito pela Secretaria de Desenvolvimento, Alimentação e Assuntos Agrários, atestou que 94,5% da população era a favor da proibição.

Durante as discussões, o coronel Bob Stewart, oficial do exército e ex-integrante do Partido Conservador, contou a história de um circo abandonado, descoberto por ele quando comandava as Forças da ONU na Bósnia, que explorava ursos. “Encontrei um urso dentro de uma jaula em uma terra de ninguém, que estava há quatro semanas preso, sem água e completamente infeliz. E ele não sairia de lá de dentro nem por mel”, disse.

Stewart disse que os soldados levaram o urso para a Croácia e que mais tarde o animal foi para a Holanda. “Ele agora está no Zoológico de Amsterdã. Eu apoio completamente a ideia de acabar com aprisionamento de animais em jaulas”, finalizou o coronel.

O voto, entretanto, não obriga o governo a adotar a proibição. A manifestação serve apenas para guiar o governo a introduzir a nova lei a partir de 1º de julho. Mas o ministro do Bem-estar Animal, Jim Paice, disse à Câmara dos Comuns que se o debate levou à aprovação da proposta, o governo vai respeitar o que foi decidido.

“Esta é uma vitória para a democracia e para o bem-estar animal”, disse a Sociedade Real de Prevenção à Crueldade Animal (RSPCA). A entidade espera ainda que o governo anuncie formal e rapidamente a proibição.