GREEN Seu nome é Green, ela está sozinha em um mundo que não mais lhe pertence. É uma fêmea de orangotango, vítima do desmatamento e da exploração de recursos naturais. Este filme é uma emocionante viagem ao lado de Green, em seus últimos dias de vida. É um testemunho visual sobre os tesouros da biodiversidade da floresta tropical e o impacto devastador da exploração madeireira e do desmatamento causado para acomodar as plantações para extração de óleo de palma. Produzido, dirigido, filmado e editado por Patrick Rouxel. Duração: 48 min - Ano de produção: 2009 Para assistir, acesse PRÊMIOS RECEBIDOS (relação em inglês) « Grand Teton award » - « Best Conservation Program » Jackson Hole Wildlife Film Festival – USA 2009 « Grand Prix » - « Meilleur Scenario »Festival International du Film Animalier à Albert - France 2009 « Sapphire Award » « Best Conservation and Environmental Issue » « Best Sound Design » « Best Editing » Missoula International Film Festival - USA 2009 « Best Short Documentary » Durango Film Festival - USA 2009 “Prix de la Protection de la Nature”Festival International du Film Ornithologique de Ménigoute – France 2009 “Jury Award”Amazonas Film Festival – Brazil 2009 “Jury Award”Wild and Scenic Environmental Film Festival – USA 2010 “Best Long Film”Crocevia Festival Audiovisivo Della Biodiversita – Italy 2010 “Prix de l’Environnement” Festival de l’Oiseau – France 2010 «Prix Ushiaïa TV » - « Meilleur Film de Fiction » Festival International du Film Ecologique de Bourges - France 2009 « Meilleur Moyen Métrage» Festival du Film Nature et de l’Environnement de Murs-Erigné - France 2009 « Herisson de Bronze »Festival International du film Nature et Environnement de Grenoble - France 2009 « Message Award » Japan Wildlife Film Festival - Japan 2009 INDICADO PARA: Mountain Film Festival in Telluride – USA – 28 to 31 May 2010 Festival Internacional Cinema Del Medi Ambient - Barcelona – 1 to 6 June 2010 Maui Film Festival – Hawai USA - 16 to 20 June 2010 |
sexta-feira, 28 de maio de 2010
GREEN
THE COVE: MASSACRE DE GOLFINHOS NO JAPÃO
THE COVE: MASSACRE DE GOLFINHOS NO JAPÃO
Sobre o filme "The Cove", vencedor do Oscar 2010 como melhor documentário:
O filme denuncia o massacre dos golfinhos em Taiji, uma baía japonesa, e é a história real do defensor de golfinhos Ric O’Barry – conhecido por seu trabalho com os golfinhos da série televisiva Flipper – e de uma equipe de ativistas na defesa dos golfinhos.
Veja trailler em http://www.youtube. com/watch? v=4KRD8e20fBo
VÍDEO DA CAMPANHA
* Legendas: Luciano Matuck
PETIÇÃO ONLINE (dirigida ao presidente Obama e ao embaixador japonês nos EUA, Ichiro Fujisaki)
Veja abaixo a tradução da carta-modelo que você enviará ao assinar a petição:
Prezado,
Recentemente ouvi falar do documentário The Cove e fiquei perplexo ao descobrir que 20.000 golfinhos e botos são brutalmente assassinados a cada ano na costa do Japão. Além disso, carne de golfinho é vendida aos consumidores japoneses, contendo perigosos níveis de mercúrio, e é frequentemente rotulada como carne de baleia.
Peço que pressione o governo japonês para revogar os direitos que permitem as empresas de pesca japonesas a continuarem essa prática ilegal, perigosa e hedionda.
Também pressiono aos líderes americanos para que garantam que a Comissão Internacional Baleeira adote o controle adequado de golfinhos e botos e apresente e um plano abrangente para impedir a matança de golfinhos no Japão
Sua ação imediata é necessária.
Cordialmente,
Assine esta petição acessando
preenchendo o formulário e clicando em "sign". Sua carta será enviada automaticamente.
POR QUE NÃO VÃO CUIDAR DE CRIANÇAS?
POR QUE NÃO VÃO CUIDAR DE CRIANÇAS?
(Autoria desconhecida)
Resposta à pergunta de algumas pessoas
Questão interessante. Vamos ver se essa eu consigo responder de modo didático.
Questão interessante. Vamos ver se essa eu consigo responder de modo didático.
1) Quem faz esta pergunta admite que existem dois tipos de pessoas no mundo: As Pessoas Que Ajudam e as Pessoas Que Não Ajudam.
Além disso, admite também que faz parte das Pessoas Que Não Ajudam, afinal, do contrário, diria "Por que não me ajudam a defender as crianças com fome?", ou "Venham defender comigo as crianças com fome!", ou "Não, obrigada, vou defender as crianças com fome".
Então ela se coloca claramente através de sua escolha de palavras como uma Pessoa Que Não Ajuda.
É curioso a Pessoa Que Não Ajuda, não faz nenhum esforço para ajudar, mas, sim, para tentar dirigir as ações das Pessoas Que Ajudam. É bastante interessante. Se eu fosse até sua casa organizar sua vida financeira sob a alegação de que eu sei muito mais sobre administração familiar eu estaria interferindo, mas ela se sente no direito de interferir nas ações que uma pessoa resolve tomar para aliviar os problemas que ela encontra ao seu redor.
É uma Pessoa Que Não Ajuda, mas ainda assim quer decidir quem merece ajuda das pessoas Que Ajudam e o nome disso é "prepotência" .
2) Pessoas Que Ajudam nunca vão ajudar as "crianças com fome". Nem tampouco os "velhos", os "doentes" ou os "despossuídos" . E sabe por que?
2) Pessoas Que Ajudam nunca vão ajudar as "crianças com fome". Nem tampouco os "velhos", os "doentes" ou os "despossuídos"
Porque "crianças com fome" ou "velhos" ou qualquer outro destes é abstrato demais. Não têm face, não são ninguém. São figuras de retóricas de quem gosta de comentar sobre o estado do mundo atual enquanto beberica seu uisquezinho no conforto de sua casa.
Pessoas Que Ajudam agem em cima do que existe, do que elas podem ver, do que lhes chama atenção naquele momento. Elas não ajudam "os velhos", elas ajudam "os velhos do asilo X com 50,00 reais por mês".
Elas não ajudam "as crianças com fome", elas ajudam "as crianças do orfanato Y com a conta do supermercado" .
Elas não ajudam "os doentes", elas ajudam o "Instituto da Doença Z com uma tarde por semana contando histórias aos pacientes".
Pessoas Que Ajudam não ficam esperando esses seres vagos e difusos como as "crianças com fome" baterem na porta da sua casa e perguntar se elas podem lhe ajudar.
Pessoas Que Ajudam vão atrás de questões muito mais pontuais.
Pessoas Que Ajudam cobram das autoridades punição contra quem maltrata uma cadela indefesa sem motivo.
Pessoas Que Ajudam dão auxílio a um pai de família que perdeu o emprego e não tem como sustentar seus filhos por um tempo.
Pessoas Que Ajudam tiram satisfação de quem persegue uma velhinha no meio da rua.
Pessoas Que Ajudam dão aulas de graça para crianças de um bairro pobre.
Pessoas Que Ajudam levantam fundos para que alguém com uma doença rara possa ir se tratar no exterior.
Pessoas Que Ajudam não fogem da raia quando vêem QUALQUER COISA onde elas possam ser úteis. Quem se preocupa com algo tão difuso e sem cara como as "crianças com fome" são as Pessoas Que Não Ajudam.
3) Pessoas Que Ajudam são incrivelmente multitarefa, ao contrário da preocupação que as Pessoas Que Não Ajudam manifestam a seu respeito. (Preocupação até justificada porque, afinal, quem nunca faz nada realmente deve achar que é muito difícil fazer alguma coisa, quanto mais várias).
3) Pessoas Que Ajudam são incrivelmente multitarefa, ao contrário da preocupação que as Pessoas Que Não Ajudam manifestam a seu respeito. (Preocupação até justificada porque, afinal, quem nunca faz nada realmente deve achar que é muito difícil fazer alguma coisa, quanto mais várias).
O fato de uma pessoa Que Ajuda se preocupar com a punição de quem burlou a lei e torturou inutilmente um animal não significa que ela forçosamente comeu o cérebro de criancinhas no café da manhã. Não existe uma disputa de facções entre Pessoas Que Ajudam, tipo "humanos versus animais".
Geralmente as Pessoas Que Ajudam, até por estarem em menor número, ajudam várias causas ao mesmo tempo. Elas vão onde precisam estar, portanto muitas das Pessoas Que Ajudam que acham importante fazer valer a lei no caso de maus-tratos a um animal são pessoas que ao mesmo tempo doam sangue, fazem trabalho voluntário, levantam fundos, são gentis com os menos privilegiados e batalham por condições melhores de vida para aqueles que não conseguem fazê-lo sozinhos.
Talvez você não saiba porque, afinal, as Pessoas Que Ajudam não saem alardeando por aí quando precisam de assinaturas para dobrar a pena para quem comete atrocidades contra animais, que estão fazendo todas estas outras coisas, quase que diariamente. E acho que é por isso que você pensa que se elas estão lutando por uma causa que você "não curte", elas não estão fazendo outras pequenas ou grandes ações para os diversos outros problemas que elas vêem no mundo. Elas estão, sim. E se fazem ouvir como podem, porque sempre tem uma Pessoa Que Não Ajuda no meio para dar pitaco.
Então, como dizia meu avô, "muito ajuda quem não atrapalha". Porque a gente já tem muito trabalho ajudando pessoas e animais que precisam (algumas até poderiam ser chamadas tecnicamente de "crianças com fome", se assim preferem os que não ajudam).
(este texto pode e deve ser reproduzido) Escrito em 13.04.2005
Então, como dizia meu avô, "muito ajuda quem não atrapalha". Porque a gente já tem muito trabalho ajudando pessoas e animais que precisam (algumas até poderiam ser chamadas tecnicamente de "crianças com fome", se assim preferem os que não ajudam).
(este texto pode e deve ser reproduzido) Escrito em 13.04.2005
GOLFINHOS
GOLFINHOS
ENTREVISTA COM ILONA SELKE, por Richard Daab
De acordo com a mitologia grega, os golfinhos são os anjos do mar. Eles foram reverenciados como salvadores e como seres divinos e recentemente foram considerados como terapeutas para os seres humanos. As pessoas com dor conseguem alívio nadando com os golfinhos, quando nada mais ajuda. Crianças autistas, em contacto com golfinhos, tornam-se cooperativas e interativas, quando antes havia somente uma barreira de silêncio.
Muitas pessoas chegam a chorar quando tem um primeiro contacto com golfinhos e uma profunda saudade é despertada nos corações dos humanos.
O que move os humanos a esta enigmática resposta aos golfinhos? O que é que nos chama? Ilona Selke passou muito tempo nos últimos seis anos nas águas e no habitat natural dos golfinhos tentando descobrir seus segredos. Ilona nasceu no Himalaia e é telepata natural. Ela estava no meio de sua pesquisa a respeito de anomalias do tempo e do universo holográfico, quando começou a se interessar pelos golfinhos.
Ilona, o que inspirou você a escrever o seu livro “ Jornada ao Centro da Criação”?
Ilona Selke: Eu estava num show num parque marinho e uma orca (este é um tipo de golfinho, chamado erradamente de baleia assassina) estava sendo apresentada. Ela fez alguns truques e eles a alimentavam como recompensa. De repente uma sensação tomou conta de mim. Uma grande onda de tristeza me invadiu e eu comecei a chorar. Eu soube nesse momento que esta grande orca era muito mais inteligente do que acreditávamos. Eu decidi nesse momento que ia me dedicar a estudar a inteligência dos golfinhos e decidi ir para a natureza junto com os golfinhos. Seguiram-se anos de experiências mágicas, treinamento com telepatia e a descoberta de quanto as imagens holográficas e o universo se entrelaçam. O universo funciona holograficamente e os golfinhos me ajudaram a ver o quanto isto se aplica à vida diária.
No seu livro você menciona que uma vez os golfinhos ajudaram a salvar sua vida.
Ilona Selke: Sim. Estava um dia muito bonito e eu e mais duas pessoas fomos a uma pequena ilha de Mauí, no Havaí, para procurar os golfinhos. Quando chegamos, as palmeiras balançavam ao sol e os golfinhos estavam na baía. Nós nadamos mar adentro para ir ao encontro deles. Nós nadamos com eles pelo que me pareceu mais ou menos uma hora. Perdida no tempo, de repente eu ouvi uma mensagem muito clara: “Volte para a praia agora! Você tem apenas energia suficiente para fazer o caminho de volta. Agora!” Imediatamente eu tirei minha cabeça para fora da água. As palmeiras estavam totalmente curvadas. Meus outros dois amigos também tiraram suas cabeças da água no mesmo momento, pois eles também tinham ouvido a mesma mensagem: “Voltem agora”.
Na verdade nós havíamos estado por lá durante um longo tempo. Na metade do caminho de volta eu comecei a entrar em pânico. Ainda faltava uma longa distância e eu estava exausta. Começou a parecer que eu não estava conseguindo nadar contra a corrente. Comecei a ter cãimbras na perna direita e a dor era tanta que eu mal podia usá-la. Eventualmente eu vi a areia e atingi a praia. Se as ondas fossem um pouco maiores ou se eu tivesse ficado por lá apenas alguns minutos mais, acho que não teria conseguido. O que é remarcável é que os golfinhos enviaram uma mensagem clara, que nós três ouvimos claramente ao mesmo tempo. Eles devem ter sido capazes de acessar meus limites físicos, calcular a distância e comunicar-se conosco.
Parece que os golfinhos são capazes de ver dentro de nós.
Ilona Selke: É verdade. Eles ficam muito curiosos com uma mulher grávida e usam seu sonar na barriga dela, às vezes bem antes de a mulher saber que está grávida. Eles dão atenção especial a mulheres grávidas. Num outro caso, um golfinho começou a bater com seu rostro (parte onde está a boca) no peito de um homem, sem razão aparente. O homem ficou com medo que isso tivesse fraturado alguma costela e foi fazer um raio-X. Foi encontrado um tumor no seu peito. Eles também parecem influenciar o humor na espécie humana e alterar nossa química. Há muitos relatos de pessoas se sentindo eufóricas na presença de golfinhos ou de pessoas mudando o caminho de suas vidas, reconectando-se com seu lado espiritual e se alinhando para propósitos mais profundos em suas vidas.
Uma amiga minha tinha cistos de ovários. Ela decidiu-se a passar dois meses nadando todos os dias com os golfinhos na natureza. Durante este período eles freqüentemente usavam nela o seu sonar. Um dia, aproximadamente vinte golfinhos se reuniram em baixo dela, na água, e apontaram seus rostros em direção a ela. Todos eles pareciam apontar para seu estômago, e ela sentiu como se houvesse uma super-carga de energia. Após 2 meses com os golfinhos, seus cistos desapareceram.
Vamos voltar à comunicação dos golfinhos com você. Como você os ouve?
Ilona Selke: Eles enviam pensamentos, que para mim soam como se fossem meus próprios pensamentos, mas eles tem uma energia mais poderosa. É como uma voz diferente. Às vezes é o conhecimento de um instante, uma imagem, um pequeno pensamento.
Todos podem ouvir mensagens telepáticas?
Ilona Selke: Bom, em teoria, sim. Todos podem se eles quiserem praticar muito. Em meu livro “Jornada ao Centro da Criação", eu explico muitas maneiras pelas quais pode-se aprofundar a própria intuição. Se uma pessoa já está considerando a possibilidade, ela já está com meio caminho andado. O resto é aprender a focalizar, a diferenciar seus próprios pensamentos, e tendo confiança nas imagens internas que vem para todos nós, o tempo todo. Uma grande ajuda é ser muito honesto consigo mesmo e melhor ainda, sendo honesto com todos. Se tivermos que nos esconder atrás do nosso próprio véu de mentiras, é muito mais difícil sabermos quais pensamentos são nossos e quais vem de outra fonte. Nossa voz interna pode ser muito mais clara quando não temos que carregar as teias de pequenas ou grandes mentiras.
Como você sabe que os golfinhos podem nos ouvir?
Ilona Selke: Eu fiz muitas experiências. Uma vez eu estava num barco para ver um grupo de golfinhos que eu conhecia por nome. Havia 6 pessoas esperando para ver alguns golfinhos, que vinham rodear cada vez que alguém entrava na água. Esperar sempre traz antecipação. De repente, vimos uma nadadeira dorsal. Era o golfinho que chamávamos de Sweetheart. Ele tinha vindo para saudar o barco que ele conhecia tão bem. Mas só havia um golfinho! E nós gostaríamos de nadar com alguns deles; Mentalmente eu pedi a Sweetheart para trazer o resto de sua família. Ele respondeu "OK, eu estarei de volta com os outros em 15 minutos." Quando ele foi embora todos suspiraram com tristeza. Mesmo a chance de nadar com um único golfinho parecia ter acabado. Quinze minutos mais tarde todo o grupo apareceu. Cada um deles saltava com alegria e nós tivemos um grande dia.
Como a sua comunicação com os golfinhos se liga aos trabalhos do universo holográfico?
Ilona Selke: Os golfinhos verificaram para mim a exatidão das imagens internas e da telepatia. Mais tarde eu aprendi que as imagens que eu tenho na minha mente são a melhor maneira de me comunicar com os golfinhos e criar a finalidade desejada. Se eu visse os golfinhos a vinte quilômetros de distância, querendo que eles viessem e se conectassem comigo, eu mantinha uma distância deles como uma cenoura na minha frente. Você necessita ver o resultado final do que você quer, e sentir ao redor e dentro de você que isso é certo. Isto é verdade para todas as experiências de vida.
Cada pessoa pode acessar qualquer dimensão através de sua própria intuição, e nosso mundo é muito mais flexível, miraculoso e anômalo do que admitimos. Os golfinhos me enviaram imagens e pediram que eu refizesse as imagens de certas situações de sua sobrevivência. Eu fiz o que eles pediram e ocorreram mudanças. Basicamente, nós precisamos reconhecer que tudo que existe o faz holograficamente. Através da nossa imaginação estamos ligados a tudo no universo. Se eu posso ver e sentir a mudança na minha mente interior, isso também pode acontecer na matriz física.
Como as pessoas podem realmente preencher suas vidas com algumas destas coisas?
Ilona Selke: Usando qualquer tipo de exercício de imagem, mesmo falando mentalmente com seu cão, é uma maneira de afiar a mente intuitiva. Nossa intuição fala conosco através da nossa imaginação e sentimentos. A chave é praticar estas capacidades diariamente. É o caminho da dedicação contínua para contrabalançar a força da entropia, a força que nos faz ficar cansados e diminuir o ritmo. A consciência é uma força sintrópica, a força de elevação, a força que dá forma à energia, aquela que instila a mudança no nosso desenvolvimento humano. O propósito final de incorporar as dimensões sutís em sua vida é o de alinhar-se cada vez mais com a fonte de toda a criação. A voz interior o guiará automaticamente para mundos mais luminosos e mais sutís, aumentando a proximidade com a fonte.
Os golfinhos tem algo a dizer sobre o atual estado de coisas dos humanos?
Ilona Selke: Sim! "Parem de jogar lixo e bombas no oceano." Uma vez eles me enviaram uma imagem para ajudar os golfinhos por causa do perigo que os estava ameaçando por causa de uma detonação subaquática. Era sobre o teste nuclear submarino que a França finalizou desde então. Eu nem sabia qualquer coisa a respeito disso quando recebi a imagem. Demorou dois meses para que eu soubesse o significado daquela imagem.
Qual o papel dos golfinhos na escala universal da evolução?
Ilona Selke: Depende na verdade de como você define esta hierarquia de crescimento. Os golfinhos já foram mamíferos terrestres e tiveram cinco dedos. Então eles tinham a possibilidade de manipular a matéria como os humanos. A mente humana evoluiu de uma maneira mais racional por causa de sua capacidade de formar, criar e construir. Por sua vez, os golfinhos voltaram ao mar; os cinco dedos reverteram e se transformaram em nadadeiras. O cérebro destes mamíferos, que já eram desenvolvidos, foi então usado para se desenvolver em áreas que nós consideramos invisíveis. Começando com o sonar e subindo na escala de freqüências, os golfinhos parecem ter aprendido habilidades que venceriam nossa mente humana.
Minha experiência é que eles evoluíram seus corpos sutIs em um grau muito mais avançado que os humanos, que eles podem viajar além dos confinamentos de tempo e espaço e serem conscientes disso. Roberta Goodman, uma co-pesquisadora do Dr. John Lilly, fez uma experiência de telepatia com os golfinhos e descobriu que eles podem ler as mentes humanas a milhas de distância e responder a imagens com detalhes claros. Para mim, em muitas maneiras, os golfinhos são mais evoluídos que os seres humanos, e parece que eles querem ajudar na evolução de qualquer humano que esteja querendo ouvir.
O cérebro do golfinho do Atlântico "nariz de garrafa" pesa 1600 gramas, em média 200 gramas a mais que o cérebro humano. Eles tem mais circunvoluções na massa cinzenta que os humanos, que tem sido considerado um sinal de inteligência superior. Os golfinhos não seguiram a rota do poder externalizado, da tecnologia, no seu sentido mais remoto. Eles escolheram o caminho para dentro. Isto somente deve tê-los colocado no caminho da supra-consciência. Pensem nas baleias, que tem tido comunicações ao redor do mundo por milhares de anos. Os humanos só começaram a fazer isso agora. E nós dependemos somente de forças externas.
Quais são os segredos dos golfinhos? Qual o efeito que os golfinhos tem sobre as nossas almas?
Ilona Selke: Os golfinhos estão muito vivos nas dimensões sutís. Quanto mais elevada a nossa vibração, mais amor nós sentimos, mais alegria nós sentimos. Quanto mais pudermos encontrar a semente de luz na escuridão aparente, mais poderemos viver nos mundos "mais iluminados". Os golfinhos podem fazer isto e eles podem conectar-se conosco intencionalmente, mesmo que não possamos perceber. Muito parecido com o que os anjos fazem. Eles podem ver o mundo de maneira que os humanos que ainda usam os cinco sentidos não podem. entretanto, podemos sentir os golfinhos sentir seu amor dentro e fora da água. Muitas pessoas tem experiências impressionantes com golfinhos, mesmo em sonhos ou em sua imaginação. Os golfinhos podem estar conosco nessas dimensões sutís e gentilmente nos chamar para cumprirmos nosso propósito mais elevado, o de despertar para a Luz Interna. E alguma parte de nós escuta os chamados e responde.
Ilona Selke
Entrevista por Richard Daab
http://www.magicalblend.com
segunda-feira, 24 de maio de 2010
Participe... divulgue e assine
Agora ajude a divulgar a campanha para que o senador Expedito Jr. consiga aprovar essa lei.
É preciso mostrar que a sociedade está interessada na provação desta lei, então quanto mais gente melhor.
Participe... assine e divulgue o link:
www.vista-se.com.br/expedito
"Estamos recebendo mensagens de apoio de todo o Brasil (com cópia para todos os senadores) e essa mobilização e pressão democrática é importante para uma aprovação rápida.
Atenciosamente,
Senador Expedito Júnior"
É preciso mostrar que a sociedade está interessada na provação desta lei, então quanto mais gente melhor.
Participe... assine e divulgue o link:
www.vista-se.com.br/expedito
"Estamos recebendo mensagens de apoio de todo o Brasil (com cópia para todos os senadores) e essa mobilização e pressão democrática é importante para uma aprovação rápida.
Atenciosamente,
Senador Expedito Júnior"
segunda-feira, 10 de maio de 2010
A vida é valor absoluto... não importa qual seja
Gato tentando fazer o amigo voltar à vida
A vida é valor absoluto... não importa qual seja.
Depois dizem que o animal é irracional; ou seríamos nós, os des-humanos?
A vida é valor absoluto... não importa qual seja.
Depois dizem que o animal é irracional; ou seríamos nós, os des-humanos?
domingo, 9 de maio de 2010
Justiça Social - Justiça Ecológica
Justiça Social - Justiça Ecológica | ||
"Talvez somente após uma grande catástrofe que afligiria milhões e milhões de pessoas poder-se-ia contar com esta radical mudança, até por instinto de sobrevivência. A metáfora que me ocorre é esta: nosso pais é invadido e ameaçado de destruição por alguma força externa", escreve Leonardo Boff, teólogo, em artigo publicado por EcoDebate, 22-03-2010. Segundo ele, "hoje a pátria é a vida e a Terra ameaçadas. Temos que fazer tudo para salvá-las". Eis o artigo. Entre os muitos problemas que assolam a humanidade, dois são de especial gravidade: a injustiça social e a injustiça ecológica. Ambos devem ser enfrentados conjuntamente se quisermos pôr em rota segura a humanidade e o planeta Terra. A injustiça social é coisa antiga, derivada do modelo econômico que, além de depredar a natureza, gera mais pobreza que pode gerenciar e superar. Ele implica grande acúmulo de bens e serviços de um lado à custa de clamorosa pobreza e miséria de outro. Os dados falam por si: há um bilhão de pessoas que vive no limite da sobrevivência com apenas um dólar ao dia. E há, 2,6 bilhões (40% da humanidade) que vive com menos de dois dólares diários. As consequências são perversas. Basta citar um fato: contam-se entre 350-500 milhões de casos de malária com um milhão de vítimas anuais, evitáveis. Essa anti-realidade foi por muito tempo mantida invisível para ocultar o fracasso do modelo econômico capitalista feito para criar riqueza para poucos e não bem-estar para a humanidade. A segunda injustiça, a ecológica está ligada à primeira. A devastação da natureza e o atual aquecimento global afetam todos os países, não respeitando os limites nacionais nem os níveis de riqueza ou de pobreza. Logicamente, os ricos têm mais condições de adaptar-se e mitigar os efeitos danosos das mudanças climáticas. Face aos eventos extremos, possuem refrigeradores ou aquecedores e podem criar defesas contra inundações que assolam regiões inteiras. Mas os pobres não têm como se defender. Sofrem os danos de um problema que não criaram. Fred Pierce, autor de “O terremoto populacional” escreveu no New Scientist de novembro de 2009: “os 500 milhões dos mais ricos (7% da população mundial) respondem por 50% das emissões de gases produtores de aquecimento, enquanto 50% dos pais mais pobres (3,4 bilhões da população) são responsáveis por apenas 7% das emissões”. Esta injustiça ecológica dificilmente pode ser tornada invisível como a outra, porque os sinais estão em todas as partes, nem pode ser resolvida só pelos ricos, pois ela é global e atinge também a eles. A solução deve nascer da colaboração de todos, de forma diferenciada: os ricos, por serem mais responsáveis no passado e no presente, devem contribuir muito mais com investimentos e com a transferência de tecnologias e os pobres têm o direito a um desenvolvimento ecologicamente sustentável, que os tire da miséria. Seguramente, não podemos negligenciar soluções técnicas. Mas sozinhas são insuficientes, pois a solução global remete a uma questão prévia: ao paradigma de sociedade que se reflete na dificuldade de mudar estilos de vida e hábitos de consumo. Precisamos da solidariedade universal, da responsabilidade coletiva e do cuidado por tudo o que vive e existe (não somos os únicos a viver neste planeta nem a usar a biosfera). É fundamental a consciência da interdependência entre todos e da unidade Terra e humanidade. Pode-se pedir às gerações atuais que se rejam por tais valores se nunca antes foram vividos globalmente? Como operar essa mudança que deve ser urgente e rápida? Talvez somente após uma grande catástrofe que afligiria milhões e milhões de pessoas poder-se-ia contar com esta radical mudança, até por instinto de sobrevivência. A metáfora que me ocorre é esta: nosso pais é invadido e ameaçado de destruição por alguma força externa. Diante desta iminência, todos se uniriam, para além das diferenças. Como numa economia de guerra, todos se mostrariam cooperativos e solidários, aceitariam renúncias e sacrifícios a fim de salvar a pátria e a vida. Hoje a pátria é a vida e a Terra ameaçadas. Temos que fazer tudo para salvá-las. | ||
Eles sentem pena, mas comem o objeto de sua compaixão
Eles sentem pena, mas comem o objeto de sua compaixão30 de março de 2010Essa é uma frase de Oliver Goldsmith, um escritor inglês , na frase completa ele indica a indignação pelo pensamento humano ao dizer : “Mas no entanto (consegues acreditar?) eu tenho visto o próprio homem que se gaba da sua ternura, a devorar de uma só vez a carne de seis animais diferentes num fricassé. Estranha contradição de conduta! Têm piedade, e comem os objetos da sua compaixão!”. Numa só frase ele demonstra como muitas vezes nós somos contraditórios entre o que falamos e o que realmente fazemos. Nós acostumamos a chamar os animais de irmãos, no entanto visitamos churrascarias, fazemos lanches com presunto, comemos frango assado no domingo com a família, tudo numa “boa”; nossas reuniões familiares normalmente são recheadas das carnes desses nossos irmãos em evolução. Talvez nunca tenhamos parado para realmente pensar no significado da palavra irmão e na extensão da palavra animais. Nós somos todos irmãos, todos centelhas Divinas criadas por um mesmo Pai, irmãos espirituais que devem se auxiliar na grande caminhada evolucional. Não somos irmãos apenas no reino “hominal”, mas em todos os reinos onde Deus colocou suas mãos.Não somos irmãos apenas no Planeta Terra, mas em muitos outros Planetas , em muitos outros Universos que ainda desconhecemos. Fisiologicamente somos parecidos com os animais, e podemos compreender que o reino animal abarca a todos os seres, mesmo aqueles aos quais nós desconsideramos por uma tradição cruel que nos foi trazida pelo passado remoto de nossos ancestrais. Os cães, os gatos, os pássaros, os peixes, não apenas aqueles que estão ao nosso lado são nossos irmãos animais, mas aqueles cães e gatos abandonados nas ruas, nos laboratórios de experimentação, os peixes que se debatem nas redes, que se prendem aos anzóis e sufocam aos poucos, esses também são nossos irmãos e caminham conosco na seara Divina. Os bois, suínos, galos, gansos,carneiros, coelhos e tantos outros que são usados como alimento, esses também são nossos irmãos.E um irmão não deveria matar outro irmão. Quando vamos passar a considerá-los assim? Quando vamos deixar nossos medos e tradições, para alçarmos mais um degrau em nossa evolução? Nosso minuto de prazer valeria mesmo a vida de um desses nossos irmãos? O Planeta já nos pede essa consciência de fraternidade, os animais nos pedem essa consciência fraternal, a vida nos pede essa reflexão. Somos contra os rodeios, as vaquejadas e as touradas, somos contra o uso de peles, contra a dor infligida aos animais, tiramos um cão da rua, o abrigamos e alimentamos, no entanto nos permitimos nos alimentar de outro, protestamos quando ouvimos dizer que outros povos comem cães e gatos, mas ignoramos a senciencia dos porcos, somos a favor a vivissecção porém não desejamos ver o que se passa dentro dos laboratórios com os cães que não tiveram a mesma sorte dos nossos, e ouvimos a voz de Oliver Goldsmith ecoar em nossa mente: Têm piedade, mas comem o objeto de sua compaixão”. Até quando teremos apenas “piedade”? Simone Nardi é escritora e estudante de filosofia, é autora do blog Consciência Humana, colunista do Site Espírita da Feal (Fundação Espírita André Luiz), e fundadora do Grupo de discussão espírita Clara Luz, que discute a alma dos animais e o respeito a eles. É editora da Anda. | ||
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PERGUNTAS E RESPOSTAS SOBRE VEGETARIANISMO II
PERGUNTAS E RESPOSTAS SOBRE VEGETARIANISMO II
www.abran.org.br
www.abran.org.br
Dieta vegetariana x Nutrição proteica
Dr. Eric Slywitch
1. Disseram que eu tenho deficiência de proteína por ser vegetariano. É verdade, doutor?
Calma aí! Deficiência de proteína não é comum em vegetarianos. Aliás, é raríssimo! Eu nunca atendi um único vegetariano no consultório com este problema e os artigos científicos que avaliam a nutrição proteica de populações de vegetarianos também não o relatam. Infelizmente muitos profissionais apavoram as pessoas adeptas do vegetarianismo com este tema. Quando retiramos a carne do cardápio, até mesmo associada à retirada de ovos e laticínios, não estamos simplesmente negligenciando a importância da proteína da dieta. Estamos apenas optando por oferecê-la de outras formas.
As conseqüências da deficiência de proteínas são diversas, podendo acarretar déficit de crescimento de crianças, alterações imunológicas, retenção de líquidos, alterações em cabelos, pele, entre muitas outras. No entanto, se você tiver algum destes problemas, não se apavore, achando que tem um quadro de desnutrição proteica, pois há inúmeros outros problemas que podem desencadear estas alterações. Uma avaliação detalhada do seu estado nutricional e da sua dieta esclarecerá todas as dúvidas.
2. Por que existe terrorismo com relação à necessidade de proteína de origem animal no cardápio?
Se você é vegetariano, com certeza já passou - e ainda passa - pela situação de ser questionado repetidamente sobre as proteínas da sua dieta. As pesquisas científicas iniciais que deram origem aos conhecimentos sobre este assunto foram baseadas em estudos com animais de laboratório. Isto trouxe uma série de erros quando aplicaram este conhecimento a seres humanos. Felizmente as pesquisas mais recentes já mostraram claramente as diferenças que ocorrem entre os seres humanos e outros animais, mas, infelizmente, muitos profissionais ainda não estão atualizados sobre este assunto.
Falar de proteínas não é simples, pois os conceitos básicos são amplos e necessitam de explicações bastante detalhadas para serem completamente entendidas. Vamos abordar algumas questões relevantes neste contexto:
• as proteínas são compostas por aminoácidos: podemos comparar a proteína a um muro e os aminoácidos, a seus tijolos;
• alguns aminoácidos podem ser produzidos pelo nosso próprio organismo, sendo chamados de “dispensáveis” ou não-essenciais; outros, precisam ser ingeridos, pois não temos a capacidade de produzi-los: são os aminoácidos que chamamos de “indispensáveis” ou essenciais;
• não há uma necessidade imprescindível de ingestão de proteínas de origem animal em qualquer fase da vida humana: não existe nem um único aminoácido essencial que esteja ausente nas proteínas de origem vegetal;
• muitos profissionais de saúde ainda utilizam o termo “valor biológico” como referência da qualidade das proteínas; o “valor biológico” reflete a incorporação da proteína absorvida pelo organismo; desde 1991, a Organização Mundial de Saúde e a FAO (Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação) passaram a recomendar a não-utilização deste termo como forma de análise da qualidade nutricional das proteínas, já que o método é muito falho para seres humanos; tal medida foi substituída pelo PDCAA (Protein digestibility-corrected amino acid score), um método que reflete com mais exatidão as necessidades de proteínas dos seres humanos; com este novo método, ficou claro o erro cometido no passado, quando se afirmava que a carne é necessária ao organismo humano como fonte de proteínas; o mesmo é válido para ovos e laticínios;
• os estudos de revisão da literatura científica demonstram que não há diferença alguma na incorporação das proteínas provenientes de alimentos de origem vegetal ou animal no organismo humano; portanto, quando alguém insistir que você deve comer alimentos de origem animal devido ao seu “alto valor biológico”, posicione-se, tendo a certeza de que este é um equívoco freqüente que precisa ser esclarecido;
• o consumo de proteínas vegetais corresponde a aproximadamente 65% do total de proteínas ingeridas pelas pessoas no mundo todo; nos Estados Unidos, este consumo corresponde a apenas 32%, demonstrando que essa população está reduzindo a ingestão de alimentos de origem vegetal e aumentando a de origem animal; as conseqüências deste padrão alimentar para a saúde são nítidas.
3. Por que é muito difícil um vegetariano apresentar deficiência de proteínas?
A energia (calorias) de uma dieta é fornecida através dos carboidratos, gorduras e proteínas. Apesar do álcool também fornecer energia, vamos deixá-lo de fora. Pois bem, quando você atinge a quantidade de calorias que necessita, digamos 2.000 calorias (um valor fictício, pois a necessidade energética varia de um indivíduo para outro; na realidade, até mesmo as necessidades de um mesmo indivíduo variam de acordo com o seu gasto diário), é necessário saber de onde provêm estas calorias. Se, por exemplo, a metade veio através da ingestão de gorduras, a dieta está bastante desequilibrada. Isto porque existem percentuais estabelecidos para cada grupo de macronutrientes (gorduras, proteínas e carboidratos) que compõem a nossa dieta. A recomendação mais aceita atualmente estabelece que a proteína forneça cerca de 10 a 15% do valor energético total. Assim, numa dieta com 2.000 calorias, 200 a 300 calorias devem ser provenientes das proteínas, enquanto as calorias restantes são distribuídas entre carboidratos e gorduras, também com proporções estabelecidas.
Através de um cálculo simples, podemos entender por que é quase impossível ocorrer falta de proteínas na dieta vegetariana. Basta que tenhamos em mente o conceito básico de que, do total de calorias ingeridas na dieta, cerca de 10-15% deve ser proveniente de proteínas. Basta conhecermos a quantidade de proteínas que está presente nos diversos grupos alimentares. Esses cálculos são apresentados no meu livro “Alimentação sem Carne – guia prático” com mais detalhes.
Entenda os números abaixo da seguinte forma: se você ingerir apenas o grupo de alimentos discriminado, você estará atingindo a quantidade indicada de proteínas, em valor percentual. Lembre-se de que o ideal, no balanço final do que você ingere em 24 horas, é manter isso entre 10 e 15%.
Veja a seguir os percentuais de proteínas dos grupos alimentares (valores aproximados):
Carne vermelha - 57,68%
Peixe - 77,25%
Frango - 48,58%
Frios - 27,76%
Ovos - 32,35%
Leite - 24,67%
Queijo - 26,53%
Cereais integrais em grão - 13,32%
Derivados dos cereais (flocos, massas) - 14,3%
Cereais refinados - 10,34%
Leguminosas (feijões) - 26,34%
Derivados de soja - 35,22%
Oleaginosas - 10,92%
Sementes de oleaginosas - 16,18%
Legumes - 22%
Verduras - 32,79%
Batatas e alguns outros tipos de “amiláceos” - 5,91%
Frutas - 6,86%
Dessa forma, se você ingerisse apenas cereais integrais o dia inteiro (o que não é recomendado... não se esqueça da variedade alimentar!), cerca de 13,32% das calorias seriam provenientes de proteínas.
As duas únicas formas de ingerir menos proteína do que o necessário seria:
1: não ingerindo a quantidade de calorias necessárias por dia (processo que podemos chamar de inanição e, não, vegetarianismo);
2: fazendo com que a base da alimentação fosse constituída de alimentos com teor muito baixo ou ausência total de proteínas (batata, frutas, óleos e açúcar, por exemplo).
De forma geral, os estudos mostram que, no balanço total da alimentação, os vegetarianos ingerem menos proteínas do que os não-vegetarianos, mas esses valores são adequados em termos de quantidade total de proteínas e de aminoácidos ingeridos. Os onívoros, em geral, consomem mais proteína do que o necessário.
Geralmente, os vegetarianos consomem aproximadamente 13 a 14% do seu volume calórico na forma de proteínas, enquanto que os onívoros ingerem cerca de 16 a 17% ou mais.
Com relação à obtenção de todos os aminoácidos, o ajuste também não traz problemas. De forma prática, havendo leguminosas no cardápio (como feijões, soja, lentilha, ervilha e grão-de-bico), o balanço fica adequado quando combinadas com cereais (preferencialmente os integrais) e sementes oleaginosas. Estes alimentos não devem faltar na dieta do vegetariano. Assim, boas combinações são: arroz com feijão, arroz com lentilha, sopa de feijão com gergelim, sopa de lentilha com broa de milho, entre tantas outras.
4. É verdade que existem mitos sobre as proteínas de origem vegetal? Quais são eles?
Vamos abordar alguns mitos com as explicações a seguir:
Mito: A dieta com alimentos de origem vegetal não fornece proteínas adequadamente ao organismo (carentes em aminoácidos).
É verdade que alguns alimentos podem apresentar teores baixos de um ou mais aminoácidos específicos (como a lisina), mas a combinação de diferentes grupos de alimentos fornece todos os aminoácidos em quantidades adequadas.
Mito: As proteínas provenientes de fontes vegetais não são “tão boas” quanto as provenientes de fontes animais.
A qualidade depende da fonte da proteína vegetal ou da combinação de diferentes fontes. A dieta vegetariana pode fornecer todos os aminoácidos necessários ao organismo.
Mito: As proteínas de diferentes alimentos vegetais devem ser consumidas juntas na mesma refeição para atingir um alto valor nutricional.
Os aminoácidos não precisam ser consumidos todos na mesma refeição. A maior importância está em consumi-los ao longo do dia.
Mito: Os métodos baseados em animais para determinar os valores de necessidade nutricionais de proteína são adequados para humanos.
Estes métodos costumam subestimar a qualidade nutricional das proteínas, já que as necessidades de proteínas e a velocidade de utilização delas é muito diferente entre os animais e os seres humanos.
Mito: As proteínas vegetais não são bem digeridas.
A digestibilidade pode variar de acordo com a fonte e o preparo da proteína vegetal. A digestibilidade da proteína vegetal pode ser tão alta quanto a animal para alguns alimentos.
Mito: A proteína vegetal não é suficiente (sem a carne, ovo ou os derivados do leite) para oferecer as necessidades humanas de aminoácidos.
A ingestão dos aminoácidos essenciais pode ser tranqüilamente atingida utilizando-se apenas as proteínas vegetais ou uma combinação delas com fontes de origem animal (ovos, leites e queijos, como na dieta ovo-lacto-vegetariana).
Mito: As proteínas vegetais contêm os seus aminoácidos desbalanceados e isso limita o seu valor nutricional.
Não há nenhuma evidência de que este balanço seja importante. O que importa é que todos os aminoácidos atinjam o seu valor de ingestão recomendado ao longo do dia. Teoricamente este “desbalanço” pode ocorrer, sim, por uma ingestão inadequada de aminoácidos, mas isso não costuma ser um problema prático comum.
Mito: Existem aminoácidos na carne que não podem ser encontrados em nenhum alimento do reino vegetal.
Todos os aminoácidos essenciais são encontrados em abundância no reino vegetal.
5. Existem exames para avaliar o estado nutricional em relação às proteínas?
É possível mensurar, através de exames de sangue, marcadores de nutrição protéica. A albumina sérica, por exemplo, é um destes indicadores. Mesmo os veganos (ou vegetarianos estritos) possuem, em geral, níveis semelhantes aos onívoros. Isso deixa claro que a nutrição protéica não é problema para os vegetarianos. Podemos avaliar também dados da composição corporal, como a adequação da massa magra e outros exames laboratoriais que têm relação com a ingestão de proteínas.
Afirmar que o vegetariano vive às margens da deficiência protéica é um erro conceitual, além de não estar baseado em evidências científicas.
Enviado em 29 de abril de 2010 por: Dr. Eric Slywitch
Médico especialista em Nutrologia, Nutrição Enteral e Parenteral. Especialista em nutrição vegetariana. Mestre em nutrição pela UNIFESP/EPM. Coordenador do Departamento de Medicina e Nutrição da Sociedade Vegetariana Brasileira. Autor do livro: “Alimentação sem carne – guia prático” e “Virei Vegetariano. E agora?”. Docente dos cursos de especialização em nutrição clínica do GANEP e CBES/IPCE.
PERGUNTAS E RESPOSTAS SOBRE VEGETARIANISMO I
PERGUNTAS E RESPOSTAS SOBRE VEGETARIANISMO I
www.abran.org.br
Até que ponto é possível viver com saúde sem alimentos de origem animal?
É perfeitamente possível viver com saúde seguindo uma dieta vegetariana. As dietas vegetarianas, como todas as dietas, precisam ser apropriadamente planejadas para serem adequadas em termos nutricionais.
Como posso saber se uma pessoa pode ser chamada de vegetariano?
Vegetariano é a pessoa que não utiliza nenhum alimento que implique na morte de um animal. Se uma pessoa exclui todos os tipos de carne (boi, frango, porco, peixe...) da alimentação, ela pode ser chamada de vegetariana.
Existem diferentes tipos de dietas vegetarianas?
Sim, existem. Os ovo-lacto-vegetarianos utilizam ovos, leite e laticínios, além de todos os alimentos do reino vegetal. Os lacto-vegetarianos utilizam os mesmos alimentos descritos para os ovo-lactovegetarianos, com exceção dos ovos. Os vegetarianos estritos ou veganos, além da carne, excluem todos os produtos de origem animal, como ovos, queijos, leite e mel.
A dieta vegetariana é saudável?
Sim, quando bem planejada, como deve ser qualquer dieta, a dieta vegetariana traz diversos benefícios à saúde.
Quais são os benefícios que podem ser alcançados ao se seguir uma dieta vegetariana?
A revisão realizada pela Associação Dietética Americana (American Dietetic Association) e Nutricionistas do Canadá, publicada em 2003, resume os principais benefícios para a saúde ao se seguir uma dieta vegetariana.
Esse parecer demonstra que os vegetarianos apresentam:
redução da mortalidade cardiovascular (31% em homens vegetarianos e 20% em mulheres vegetarianas entre 76.000 indivíduos avaliados em 5 estudos);
redução da mortalidade cardiovascular também em relação a semi-vegetarianos (definidos como consumidores de peixe ou carne uma vez por semana);
redução dos níveis de colesterol (14% mais baixos em ovo-lacto-vegetarianos e 35% em veganos do que em comedores de carne);
redução dos níveis de pressão arterial (5 a 10 mm Hg);
redução em até 50% do risco de diverticulite;
redução em torno de 50% do risco de diabetes mellitus;
redução do risco de litíase biliar (pedras na vesícula), verificada em estudo com 800 mulheres entre 40 e 69 anos de idade;
redução de risco de alguns tipos de câncer (os não vegetarianos têm risco 54% maior de câncer de próstata e 88% maior de câncer de intestino grosso);
redução do risco de obesidade, que não é comum entre vegetarianos.
Algumas outras vantagens da dieta vegetariana, segundo a mesma entidade (ADA):
Osteoporose: mulheres após a menopausa com dieta rica em proteína animal e pobre em proteína vegetal têm taxa mais alta de perda óssea e risco muito maior de ter fratura de quadril. Mas, apesar destes dados, ainda não podemos afirmar que a dieta vegetariana “protege contra a osteoporose”.
Doença renal em fase inicial: os vegetarianos ingerem proteínas em quantidade suficiente, mas a ingestão é menor do que a das pessoas que comem carne. Na doença renal em fase inicial, é prudente usar uma quantidade de proteínas satisfatória, mas sem exagero, pois o excesso de proteína sobrecarrega os rins. Na doença renal, alteração das gorduras do sangue (dislipidemias) são comuns as quais, por sua vez, estão associadas a problemas cardiovasculares – causa de cerca de 50% das mortes. A dieta vegetariana é ótima para dislipidemias e proteção cardiovascular.
Algumas pesquisas sugerem que o consumo de carne aumenta em até três vezes as chances de desenvolver demência cerebral. Entretanto, essa é uma área do conhecimento que ainda requer mais estudos para ser totalmente elucidada.
Os estudos mais recentes começam a indicar que uma dieta vegetariana sem derivados animais e com predominância de alimentos crus pode reduzir os sintomas de fibromialgia.
Quais os riscos para os vegetarianos?
O principal risco para os vegetarianos é a deficiência de vitamina B12, que pode causar um tipo de anemia (anemia megaloblástica). Esta vitamina é encontrada apenas nos alimentos de origem animal (carnes, ovos, leite e queijos). Os vegetarianos que utilizam ovos, leite e queijos podem obter essa vitamina através desses alimentos. No caso dos vegetarianos que não utilizam esses derivados animais a forma mais segura de obtenção da vitamina B12 é através de suplementação. A deficiência de vitamina B12, se prolongada, pode causar danos ao sistema nervoso.
A deficiência dessa vitamina não é limitada aos vegetarianos. O Instituto de Medicina dos EUA recomenda que todas as pessoas acima de 50 anos, vegetarianas ou não, façam suplementação de B12, pois cerca de 20 a 30% delas apresentam níveis de deficiência ou insuficiência desta vitamina.
Há problema de carência de ferro na dieta vegetariana?
A deficiência de ferro ocorre em 1/3 da população mundial. Os vegetarianos apresentam a mesma prevalência de deficiência de ferro do que os onívoros, ou seja, os vegetarianos não apresentam risco maior de anemia por falta de ferro do que as pessoas que comem carne. Ao contrário do que se pensa, a dieta vegetariana não é pobre em ferro. Os estudos em geral demonstram que os vegetarianos ingerem mais ferro do que as pessoas que comem carne. A diferença é que esse ferro sofre mais interferência na absorção do que o ferro de origem animal. Por outro lado, os vegetarianos ingerem mais vitamina C e ácidos orgânicos, que favorecem a absorção do ferro.
Por que muitos médicos criticam ferrenhamente os adeptos de dietas radicais?
Aqui precisamos entender o que é uma dieta “radical”. Quando fazemos algo que foge do padrão social, as pessoas tendem a dizer que isso é radical. A crítica de muitos médicos se faz por desconhecimento do que é uma dieta vegetariana e por não estudarem a sua forma de adequação nutricional e os seus possíveis benefícios à saúde.
Como substituir a proteína animal de maneira a ter todos os nutrientes necessários ao organismo?
O Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) afirma que os feijões são similares às carnes em termos de proteína, ferro e zinco. Informe-se sobre este assunto em http://www.mypyramid.gov/pyramid/meat.html# clicando em For more information on dry beans and peas click here.
Portanto, basta utilizar feijões e, se quiser, os demais alimentos protéicos, como as oleaginosas (nozes, castanhas, amêndoas e avelãs) no lugar das carnes. Muitos vegetarianos também utilizam queijos e ovos, que são boas fontes protéicas. Atenção: a soja, apesar de ser uma boa fonte de proteínas, não é incondicionalmente necessária nas dietas vegetarianas.
Há pesquisas ressaltando a dieta vegetariana? Como estão sendo conduzidas?
Sim, há inúmeras pesquisas de grande porte sendo realizadas sobre a dieta vegetariana. Muitas delas são estudos populacionais e mostram resultados muito interessantes em relação às doenças que são menos incidentes entre os vegetarianos.
Há entidades científicas que apóiam o vegetarianismo?
Sim, diversas. Podemos citar a Associação Dietética Americana (American Dietetic Association) e Nutricionistas do Canadá, assim como a American Heart Association (AHA), Food and Drug Administration (FDA), Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), Kids Health (Nemours Foundation) e College of Family and Consumer Sciences (University of Georgia).
Há entidades científicas que estimulam a adoção da dieta vegetariana?
Sim. A Associação Dietética Americana (American Dietetic Association) e Nutricionistas do Canadá orientam que: ”Os profissionais da nutrição têm a responsabilidade de apoiar e encorajar os que demonstram interesse pelo consumo de uma dieta vegetariana”.
No Brasil, como posso obter mais informações sobre o vegetarianismo?
Você pode acessar informações com embasamento científico em:
www.alimentacaosemcarne.com.br.
A Sociedade Vegetariana Brasileira é a maior entidade brasileira que se preocupa em difundir o vegetarianismo com propriedade e seriedade. Acesse www.svb.org.br.
Enviada em 05/02/2010 por:
Dr. Eric Slywitch
Médico Nutrólogo
Coordenador do Departamento de Medicina e Nutrição da Sociedade Vegetariana Brasileira
Título de Especialista em Nutrologia pela ABRAN/CFM/AMB
Especialista em Nutrição Enteral e Parenteral (SBNPE)
Pós-graduado em Nutrição Clínica (GANEP)
Coordenador da EMTN (Equipe Multidisciplinar de Terapia Nutricional) do Hospital Evaldo Foz.
Docente dos cursos de Pós-graduação: GANEP (Grupo de Apoio de Nutrição Enteral e Parenteral) e IPCE (Instituto de Pesquisa, Capacitação e Especialização).
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