sábado, 28 de julho de 2012

Almas Caninas - filme

Um filme brasileiro emocionante sobre a autêntica amizade entre homem e cão, dedicado a todos os cães que lutam pela sobrevivência nas ruas, abandonados por quem consideram como seu melhor amigo.

Previsão de lançamento em cinemas: 1 ° semestre de 2013.
Direção: Ricardo Bruini
Trilha Sonora: Quarteto Impressons
Locução: Carla Benetti

Site oficial

 http://www.almascaninasofilme.com.br/




sábado, 21 de julho de 2012

Neurocientistas de todo o mundo assinam manifesto reconhecendo consciência dos animais


Da Veja |Neurocientista explica por que pesquisadores se uniram para assinar manifesto que admite a existência da consciência em todos os mamíferos, aves e outras criaturas, como o polvo, e como essa descoberta pode impactar a sociedade.
 
O neurocientista canadense Philip Low ganhou destaque no noticiário científico depois de apresentar um projeto em parceria com o físico Stephen Hawking, de 70 anos. Low quer ajudar Hawking, que está completamente paralisado há 40 anos por causa de uma doença degenerativa, a se comunicar com a mente. Os resultados da pesquisa foram revelados no último sábado (7) em uma conferência em Cambridge. Contudo, o principal objetivo do encontro era outro. Nele, neurocientistas de todo o mundo assinaram um manifesto afirmando que todos os mamíferos, aves e outras criaturas, incluindo polvos, têm consciência. Stephen Hawking estava presente no jantar de assinatura do manifesto como convidado de honra.
Low é pesquisador da Universidade Stanford e do MIT (Massachusetts Institute of Technology), ambos nos Estados Unidos. Ele e mais 25 pesquisadores entendem que as estruturas cerebrais que produzem a consciência em humanos também existem nos animais. “As áreas do cérebro que nos distinguem de outros animais não são as que produzem a consciência”, diz Low, que concedeu a seguinte entrevista ao site de VEJA:


Estudos sobre o comportamento animal já afirmam que vários animais possuem certo grau de consciência. O que a neurociência diz a respeito?

Descobrimos que as estruturas que nos distinguem de outros animais, como o córtex cerebral, não são responsáveis pela manifestação da consciência. Resumidamente, se o restante do cérebro é responsável pela consciência e essas estruturas são semelhantes entre seres humanos e outros animais, como mamíferos e pássaros, concluímos que esses animais também possuem consciência.

Quais animais têm consciência?

Sabemos que todos os mamíferos, todos os pássaros e muitas outras criaturas, como o polvo, possuem as estruturas nervosas que produzem a consciência. Isso quer dizer que esses animais sofrem. É uma verdade inconveniente: sempre foi fácil afirmar que animais não têm consciência. Agora, temos um grupo de neurocientistas respeitados que estudam o fenômeno da consciência, o comportamento dos animais, a rede neural, a anatomia e a genética do cérebro. Não é mais possível dizer que não sabíamos.
É possível medir a similaridade entre a consciência de mamíferos e pássaros e a dos seres humanos?

Isso foi deixado em aberto pelo manifesto. Não temos uma métrica, dada a natureza da nossa abordagem. Sabemos que há tipos diferentes de consciência. Podemos dizer, contudo, que a habilidade de sentir dor e prazer em mamíferos e seres humanos é muito semelhante.

Que tipo de comportamento animal dá suporte à ideia de que eles têm consciência?

Quando um cachorro está com medo, sentindo dor, ou feliz em ver seu dono, são ativadas em seu cérebro estruturas semelhantes às que são ativadas em humanos quando demonstramos medo, dor e prazer. Um comportamento muito importante é o autorreconhecimento no espelho. Dentre os animais que conseguem fazer isso, além dos seres humanos, estão os golfinhos, chimpanzés, bonobos, cães e uma espécie de pássaro chamada pica-pica.

Quais benefícios poderiam surgir a partir do entendimento da consciência em animais?

Há um pouco de ironia nisso. Gastamos muito dinheiro tentando encontrar vida inteligente fora do planeta enquanto estamos cercados de inteligência consciente aqui no planeta. Se considerarmos que um polvo — que tem 500 milhões de neurônios (os humanos tem 100 bilhões) — consegue produzir consciência, estamos muito mais próximos de produzir uma consciência sintética do que pensávamos. É muito mais fácil produzir um modelo com 500 milhões de neurônios do que 100 bilhões. Ou seja, fazer esses modelos sintéticos poderá ser mais fácil agora.

Qual é a ambição do manifesto? Os neurocientistas se tornaram militantes do movimento sobre o direito dos animais?

É uma questão delicada. Nosso papel como cientistas não é dizer o que a sociedade deve fazer, mas tornar público o que enxergamos. A sociedade agora terá uma discussão sobre o que está acontecendo e poderá decidir formular novas leis, realizar mais pesquisas para entender a consciência dos animais ou protegê-los de alguma forma. Nosso papel é reportar os dados.
As conclusões do manifesto tiveram algum impacto sobre o seu comportamento?

Acho que vou virar vegetariano. É impossível não se sensibilizar com essa nova percepção sobre os animais, em especial sobre sua experiência do sofrimento. Será difícil, adoro queijo.

O que pode mudar com o impacto dessa descoberta?

Os dados são perturbadores, mas muito importantes. No longo prazo, penso que a sociedade dependerá menos dos animais. Será melhor para todos. Deixe-me dar um exemplo. O mundo gasta 20 bilhões de dólares por ano matando 100 milhões de vertebrados em pesquisas médicas. A probabilidade de um remédio advindo desses estudos ser testado em humanos (apenas teste, pode ser que nem funcione) é de 6%. É uma péssima contabilidade. Um primeiro passo é desenvolver abordagens não invasivas. Não acho ser necessário tirar vidas para estudar a vida. Penso que precisamos apelar para nossa própria engenhosidade e desenvolver melhores tecnologias para respeitar a vida dos animais. Temos que colocar a tecnologia em uma posição em que ela serve nossos ideais, em vez de competir com eles.


terça-feira, 3 de julho de 2012

Philip Wollen: Os animais devem sair do cardápio!

Jul 2012 
Fonte: www.vista-se.com.br


Da ANDA | Philip Wollen, que já foi vice-presidente do Citibank, é um filantropista australiano amigo dos animais. Durante um recente debate no St James Ethics Centre and the Wheeler Centre em Melbourne, ele fez um apelo emocionante pelos animais, pedindo que as pessoas os deixem fora de seus pratos.

“Os animais tem que sair do cardápio. Porque esta noite eles estão gritando aterrorizados em matadouros e jaulas. Eu ouvi os gritos de desespero do meu pai quando o câncer o consumia e eu me dei conta que eu tinha ouvido aqueles gritos antes. No matadouro, os olhos arrancados com facas, os tendões cortados, nos navios para o Oriente Médio e uma baleia morrendo enquanto um harpão japonês explode em seu cérebro quando ela grita por seu filho. Esses gritos eram os gritos do meu pai.” ele disse.

Wollen enfatizou a questão ambiental ligada ao consumo de animais e como a carne contribui para a aquecimento global. Mas sua retórica é voltada principalmente a crueldade. Ele disse que pior que ditadores na Coréia do Norte e Irã é o que passa pelo nosso garfo e faca.

“A paz não é apenas a ausência de guerras. Ela é a presença de justiça.”

Assista ao vídeo do discurso completo em inglês com legendas em português.

Paul McCartney grava mensagem sobre a Segunda Sem Carne para escolas

Jul 2012


Do Segunda Sem Carne | O ex-Beatle e padrinho da campanha Meat Free Monday (equivalente à “Segunda Sem Carne” no Reino Unido) Paul McCartney publicou, essa semana, um vídeo em que explica muito bem de onde surgiu a idéia da campanha, quais as motivações pessoais e coletivas que estão por trás do conceito da segunda sem carne e, acima de tudo, porque é importante que as escolas e os estudantes a abracem de uma vez por todas.

No Brasil, a prefeitura de São Paulo foi pioneira ao implementar o conceito da Segunda Sem Carne em toda a rede de ensino municipal, no final do ano passado. Em abril deste ano, um seminário na Câmara Municipal reforçou a importância e o sucesso dessa iniciativa – e a importância de que ela seja replicada em outras grandes cidades.

Para mais informações e deliciosas receitas veganas para o começo de sua campanha pessoal, acesse www.segundasemcarne.com.br.

Se preferir, encontre um restaurante com boas opções veganas no mapa interativo de pontos de interesse veganos do ViSta-se, o “Brasil Vegano”: www.brasilvegano.com.br.



Conheça Lek, uma pequena ativista que está mudando a visão da Tailândia sobre os elefante

Jul 2012
Fonte: www.vista-se.com.br



Essa baixinha sorridente “move montanhas” na Tailândia

Na última semana, foi exibido em São Paulo, no bairro de Pinheiros, o documentário “Sumiço dos Gigantes”. Dezenas de pessoas compareceram à “Sala Crisantempo” e puderam conhecer a história da ativista Sangduen “Lek” Chailert, que está transformando a vida dos elefantes domesticados da Tailândia e a visão do povo tailandês sobre estes animais. Tratados como animais de pecuária, os elefantes domesticados do país não têm proteção de serem mutilados ou mortos por treinadores cruéis, que exploram os animais para o mercado de passeios turísticos e para trabalhos forçados como carregar troncos de árvores entre outros.

Lek fundou, em 1996, o “Elephant Nature Park“, um santuário para animais maltratados. A missão desta pequena gigante é conscientizar o povo da Tailândia de que os elefantes não devem ser torturados ou usados para negócio. É uma jornada, no mínimo, corajosa, pois a exploração dos elefantes existe no país há séculos e é vista como normal pela grande maioria da população local.
A ativista conta com sua garra e força de vontade para dedicar 24 horas de seu dia para cuidar de elefantes órfãos e maltratados. Ela mora com eles. Além de recuperar animais das mãos de treinadores quando recebe as denúncias, Lek tem outro problema a enfrentar todos os dias: o mercado do marfim. Muitos elefantes têm suas presas arrancadas e sangram até morrer por conta deste comércio.



A exibição do filme fez parte do projeto Cine-Clube Socioambiental e contou ainda com bate-papo com 3 profissionais que têm alguma relação com o documentário:

Mônica Peres Menezes – geóloga
Conheceu de perto o santuário de Lek e falou um pouco sobre sua experiência por lá. Contou como é trabalhoso cuidar de cerca de 40 elefantes com poucos recursos.

Caroline Mery – Veterinária responsável pelo Zoológico de São Paulo
Indagada sobre a questão dos zoológicos explorarem animais para o entretenimento, a veterinária disse que os elefantes que se encontram hoje no zoológico do município vieram de maus tratos de circos ou de outros zoológicos menores, não foram comprados. Ainda assim, admitiu que zoológicos não são o melhor lugar para estes animais e foi diplomática sobre a questão da cobrança de ingressos e se disse favorável à criação de santuários.

Júnia Machado (projeto ElephantVoices Brasil)
A representante do projeto mundial que dá voz aos elefantes que sofrem maus tratos falou sobre a questão dos animais em circos no Brasil e disse que a Elephant Voices está empenhada em ajudar na aprovação da lei que vai proibir que circos exibam animais em todo o território brasileiro. Entre os maiores projetos da atuação da ONG no Brasil está a criação de um santuário para elefantes. Este espaço será decisivo na vida dos elefantes que serão aprrendidos nos circos caso – ou quando – a lei que proibe animais em espetáculos públicos for aprovada no país todo.