segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

O vegetarianismo como “porta de entrada” para o veganismo?

Gary Francione

 

@garylfrancione

 

Publicado em 26 de fevereiro de 2012 em

http://vista-se.com.br/redesocial/gary-francione-o-vegetarianismo-como-%E2%80%9Cporta-de-entrada%E2%80%9D-para-o-veganismo-garylfrancione/

  

Confira o Podcast de Gary Francione dublado em português onde o professor de direito fala sobre sua qual é, em sua opinião, a abordagem mais adequada ao se convidar uma pessoa a ajudar a acabar com a crueldade contra os animais.



Francione é conhecido por seu trabalho sobre a teoria dos direitos animais e foi o primeiro acadêmico a lecionar esse tema em uma faculdade de Direito americana (saiba mais sobre a história dele http://pt.wikipedia.org/wiki/Gary_L._Francione  ).

Autor de vários livros (confira aqui os títulos http://veganospelaabolicao.org/textual/livros/53-gary-francione ), seu trabalho tem se concentrado em três questões:

(1) a condição de propriedade dos animais, 

(2) as diferenças entre os direitos animais e o bem-estar animal e

 (3) uma teoria de direitos animais baseada somente na senciência, e não em alguma característica específica.


http://www.abolitionistapproach.com/vegetarianism-as-a-gateway-to-veganism/

Confira abaixo o trabalho que resultou em um áudio perfeitamente claro e acessível e que foi aprovado pelo próprio Gary Francione para a publicação no ViSta-se.

http://soundcloud.com/fabiochaves/podcast-fracione-portuguese


Agradecimentos

Este material não teria sido viável sem a intensa colaboração das pessoas abaixo.






Locução: Ricky Elblink
Transcrição: Vera Regina Cristofani
Tradução: Vera Regina Cristofani
Revisão: Adriana Caraccio Morgan
Ajuda: Bia Dantas

Este podcast em texto

Podcast#1 do Professor Gary L. Francione

O vegetarianismo como “porta de entrada” para o veganismo?
Link da Anima.org.


Olá. Bem-vindo ao primeiro comentário da Abordagem Abolicionista. Eu sou Gary Francione.
Antes de mais nada, ressalto que não haverá sinos, assobios, música ou qualquer coisa assim. O objetivo não é entretê-lo. A ideia é motivá-lo, fazê-lo pensar sobre alguns aspectos fundamentais envolvidos na defesa animal e educá-lo sobre algumas questões importantes, pelo menos na minha perspectiva, e ouvir as suas reações.

O tema a ser tratado hoje costuma ser discutido entre os defensores dos animais: deveríamos promover o vegetarianismo como “porta de entrada” para o veganismo? Minha resposta é um ressonante “não”. Acho essa ideia muito, muito ruim.

Vamos pensar por um segundo: se é um ovo-lacto-pesco-ou qualquer outro tipo de vegetariano, ainda é cúmplice do sofrimento e morte de animais. Agora, se considera os animais membros da comunidade moral, se os vê como pessoas morais não humanas, por que quer ser cúmplice da imposição de sofrimento e morte aos animais?

Ao promovermos o vegetarianismo, estamos dando às pessoas a falsa impressão de que há uma distinção factual e moral entre a carne e outros produtos de origem animal e, sugiro a você que, tanto empiricamente como moralmente, isto é falso. Como uma questão empírica ou factual, todos os produtos de origem animal envolvem sofrimento e morte; todos eles. Como uma questão moral, é impossível distinguir. Se eu lhe dissesse: “É correto comer carne de vacas grandes, mas não é correto comer carne de vacas menores,” você diria: “Qual é a diferença? Você está matando e comendo a vaca, está infligindo sofrimento e morte à vaca; que diferença faz o tamanho da vaca?”

Sugiro que a distinção entre a carne e outros produtos de origem animal é exatamente a mesma; é exatamente a mesma. Dizer que não deveríamos comer carne, mas que há uma distinção entre carne e laticínios, ou carne e ovos, ou carne e lã, ou carne e seda ou qualquer outra coisa, é simplesmente errado; como uma questão factual e não podemos fazer uma distinção moral.

Sabe, muitas vezes encontro defensores de animais, muitos dos quais não consomem produtos de origem animal, mas usam lã e eles parecem muito surpresos. Eles dizem: “Bem, mas as ovelhas não são mortas ao fornecer a lã.” A resposta é: “Claro, que elas são!” Primeiramente, a tosquia de ovelhas é uma atividade que inflige uma enorme quantidade de sofrimento e trauma às ovelhas, este é o fator número um. Em segundo lugar, todas as ovelhas que são usadas para fornecer lã acabam no matadouro. Em terceiro lugar, é impossível distinguir entre … se você está usando uma roupa de lã, você não sabe se essa lã foi tirada de uma ovelha que não foi morta naquele determinado momento e foi simplesmente torturada quando foi removida a lã e traumatizada quando foi removida a lã; ou se foi retirada de uma ovelha que estava a caminho do matadouro. Eles não segregam a lã. Mas isso realmente não importa, porque todas as ovelhas acabam num matadouro; elas são todas mortas. Todas elas são traumatizadas durante a tosquia e há outras práticas envolvidas na produção de lã que implicam numa enorme quantidade de sofrimento. Por exemplo, moscas frequentemente põem ovos em torno da cauda das ovelhas; isso é chamado de miíase. Para conter as miíases, os criadores de ovelhas realizam um processo chamado “mulesing”, que basicamente requer a remoção da pele em torno da cauda das ovelhas. Você tira, arranca tiras de pele, remove, arranca a pele fora e leva semanas para cicatrizar. É extremamente doloroso e isso é feito; é uma prática rotineira que é feita na indústria de lanifícios.

Então, realmente não importa qual produto animal está usando, se é carne, se é leite, se é lã, se é seda, se é couro; não importa. Envolve sofrimento e morte, e quando fazemos uma distinção entre vegetarianismo e veganismo e promovemos o vegetarianismo, estamos dando às pessoas a falsa impressão de que há uma distinção moral entre a carne e outros produtos de origem animal e é simplesmente errado. É errado como uma questão factual; é errado como uma questão moral e não deveríamos promover essa ideia.
Sabe, frequentemente digo que há provavelmente mais sofrimento num copo de leite do que há num bife, ou seja, se pensar nessa questão, os animais usados para laticínios vivem mais tempo, são submetidos a um tratamento absolutamente horrível. Os filhotes são levados para longe desses animais, são constantemente inseminados, o processo de ordenha é horrível, provoca mastite. As condições em que a maioria desses animais é mantida, mesmo em circunstâncias supostamente mais humanitárias, são absolutamente horríveis; é tortura. Eles são mantidos vivos mais tempo do que seus companheiros criados para carne e todos eles acabam, de qualquer forma, no mesmo matadouro. Então, se um pedaço de carne e um copo de leite fossem colocados na minha frente e eu fosse forçado a consumir um ou outro, provavelmente escolheria a carne ao invés do leite, porque acho que o leite tem tanto, se não mais, sofrimento e morte do que a carne. Eu não consumiria nenhum deles. Mas a ideia de que, “Bem, nós não deveríamos comer carne, mas há alguma diferença entre a carne e o leite,” é simplesmente uma fantasia da nossa parte; é uma ilusão.
Curiosamente, quando as pessoas param de comer carne, elas muitas vezes consomem mais laticínios, então elas aumentam a ingestão de queijo, ou leite, ou o que for, ou de sorvete. Na verdade, elas podem, no final, acabar causando mais sofrimento e morte; sendo responsável por mais sofrimento e morte, porque elas estão, na realidade, consumindo produtos que provavelmente envolvem mais sofrimento e morte do que a carne. Então, acho que é realmente importante não dar às pessoas a falsa impressão de que há uma distinção factual ou moral entre a carne e outros produtos de origem animal. Não há nenhuma.
Agora quando surge a pergunta, “O que fazemos com as pessoas para as quais nós explicamos as coisas ou se explicamos as coisas e elas não estão prontas para se tornarem veganas de imediato? Então, talvez deveríamos promover o vegetarianismo?” Não, esta não é a resposta. Se você explicar por que elas não deveriam comer produtos de origem animal de forma alguma e elas não estão prontas para dar o passo e se tornar veganas, elas irão fazer alguma coisa, elas irão adotar algum tipo de vegetarianismo, elas darão qualquer passo provisório. Você não precisa incentivá-las a dar esse passo provisório ou fazê-las pensar que esse passo provisório é um passo moralmente significativo. Conscientize as pessoas; deixe claro que nenhum produto de origem animal é um produto moralmente correto; se elas não podem, se elas não querem se tornar veganas imediatamente, então elas irão escolher algum passo provisório, mas você nunca deve dar a elas a impressão falsa, equivocada de que esse passo provisório é, em si mesmo, moralmente satisfatório. Acho que fazer isso é muito problemático.

Eu acho que é muito importante mostrar o veganismo como uma coisa fácil de fazer. Sou vegano desde 1983 ou 84, não sei, há muito tempo; e era muito mais difícil naquela época, não teria sido difícil para mim naquela época se eu estivesse consumindo principalmente, não completamente, mas principalmente a dieta crua que consumo agora, teria sido fácil para mim; mas eu consumia muitos alimentos processados e não havia muita comida processada, naquela época, que era vegana. No entanto, ser vegano agora é muito fácil. E se quiser ser um vegano saudável é extremamente fácil; tudo o que precisa é de frutas, legumes e nozes, basicamente. E é muito, muito fácil ser vegano e não deveríamos promover essa ideia de que o veganismo é somente para os espartanos de verdade; que é muito difícil e somente para pessoas que estão realmente comprometidas.
Não deveríamos retratar o veganismo como uma coisa difícil. E mesmo se as pessoas quiserem alimentos mais complexos, ou alimentos cozidos, ou o que seja, é fácil ser vegano. É tão fácil ser vegano quanto ser um não vegano. Nunca deveríamos promover a ideia de que o veganismo é uma coisa difícil de fazer; não é. Não é difícil de forma alguma. Devemos mostrá-lo como uma coisa fácil de fazer. Não há nada mais perturbador do que quando uma dessas grandes organizações retratam o veganismo como algo que só pode ser alcançado pelos super-humanos ou por pessoas que estão realmente comprometidas. O veganismo deveria ser retratado como a única opção realista para qualquer pessoa que considera os não humanos membros da comunidade moral. Se você considera os animais não humanos como pessoas morais, então realmente não há escolha. O veganismo é a única opção e é fácil. Nunca deveríamos retratá-lo como uma espécie de atividade difícil ou super-humana.

Agora novamente, quando as pessoas dizem, “Bem, aceito o argumento de que é errado consumir produtos de origem animal, mas só não sinto que possa fazer isso, sabe. Você está dizendo que é fácil, mas não me parece tão fácil, estou tendo alguns problemas e acho que preciso fazer isso de forma mais gradual. Então, deveria seguir o vegetarianismo por um tempo ou deveria comprar ovos de aves “livres de gaiolas”, ovos de aves “criadas soltas” ou “carne feliz” ou o que seja? Sempre aconselho contra isso, e digo: “Olhe, é fácil, mas se não pode fazer isso, se você não pode fazer isso imediatamente, e sugiro que você pode, mas se não pode, então fique longe do vegetarianismo, fique longe dos ovos de aves “livres de gaiolas”, fique longe dos ovos de aves “criadas soltas, fique longe…”

Torne-se vegano em etapas. Não use o vegetarianismo e a “carne feliz” como passos provisórios. Basta tornar-se vegano em etapas. Torne-se vegano no café da manhã por uma semana ou duas e veja que ainda está vivo e que não está cego e que você ainda tem seus braços e pernas e etc, e que está tudo bem. Então, torne-se vegano no almoço por umas duas semanas. Em seguida, torne-se vegano no jantar e então é vegano. E, obviamente, pare de comprar roupas, lã, couro, seda, etc, mas pode fazer isso em etapas, desde que elas sejam etapas veganas. Eu nunca promoveria o vegetarianismo ou a “carne feliz” como passos incrementais para o veganismo, porque não acho que eles sejam passos incrementais moralmente válidos e não acho que funcionem.

Há algumas pessoas que dizem: “Bem, sabe, as pessoas realmente não conseguem lidar com um argumento do veganismo ético; elas terão uma sensação de derrota diante de si, então temos que dar a elas em pequenas doses, temos que dar a verdade a elas em pequenas doses.” Acho que é tão ofensivo assumir essa posição, que é incrível para mim que alguém realmente diga isso. As pessoas são inteligentes o suficiente para entender e acho que a ideia de que as pessoas são demasiadamente estúpidas ou que elas terão uma sensação de derrota diante da verdade é realmente uma posição muito, muito problemática de assumir. Acho que as pessoas podem entender. Na verdade, acho que elas conseguem compreender um argumento sobre o veganismo ético muito mais do que elas conseguem entender um argumento sobre por que elas deveriam se tornar vegetarianas e ainda continuarem a ser cúmplices de infligir sofrimento e morte aos animais, porque se elas, de alguma forma, estão pensando nisso, elas irão chegar a essa conclusão. E acho que nós as confundimos e na medida em que você convence alguém que o vegetarianismo é uma posição moralmente significativa a ser assumida, então será mais difícil para elas moverem-se em direção do veganismo.
E então, é, na verdade, algo contraproducente. Mas não concordo de forma alguma com a posição que, de alguma maneira, as pessoas terão uma sensação de derrota se discutirmos o veganismo ético com elas e sem o vegetarianismo como o passo provisório. Acho que essa posição está errada e acho que é um insulto à inteligência das pessoas.

A questão final que quero abordar é que existem alguns defensores dos animais que assumem a posição que dizer que o veganismo ético deveria ser a base moral de um movimento de direitos animais é elitista. Também acho essa afirmação desconcertante. Se eu dissesse a você que a base de um movimento de direitos das mulheres deveria ser que as mulheres tivessem controle sobre seus corpos e, isto significa, não sofrer nenhum tipo de estupro. Não importa o quão humanitário seja, não importa se é feito com uma ética do cuidado, quero dizer, nenhum estupro de forma alguma. Será que alguém chamaria isso de elitista? Espero que não. Se eu dissesse que a base do movimento dos direitos da criança é que as crianças nunca deveriam ser vítimas de abuso sexual, jamais, sob quaisquer circunstâncias, não importa o quão humanitário seja, elas nunca deveriam ser vítimas de abuso sexual, será que alguém chamaria isso de elitista? Com certeza não!
Contudo, quando se trata dos animais e dizemos, “O veganismo ético deveria ser a base moral do movimento”, há defensores dos animais que dizem: “Isso é elitista.” Minha resposta é: “Não, é especista chamar isso de elitista, porque nunca faríamos isso no contexto dos humanos; não deveríamos fazer isso no contexto dos não humanos. Sabe, não há nada mais elitista do que explorar os mais vulneráveis. Não há nada mais elitista do que dizer que, “Não há problema em tomar essa taça de sorvete, se realmente quer; não há problema em comer essa pizza de queijo, se realmente quer; ou se gosta de peixe, então não há problema em permitir-se, entre aspas, “ao luxo”, como li no trabalho do meu colega Peter Singer, que podemos nos dar “ao luxo” de consumir produtos de origem animal. Discordo disso completamente, da mesma forma que discordaria da ideia de que podemos nos dar “ao luxo” da indulgência ocasional do estupro ou “ao luxo” da indulgência ocasional do abuso sexual infantil. Se não somos especistas, então deveríamos ser a favor da abolição de toda exploração animal. Deveríamos ser coerentes. Ser coerente não é ser elitista; ser incoerente e continuar a apoiar a exploração dos mais vulneráveis entre nós, isso é elitista.
Muito obrigado por ouvir o primeiro comentário da Abordagem Abolicionista.

Por favor, visite o website http://francionetraduzido.blogspot.com/

Tradução: Vera R. Cristofani Revisão: Adriana Morgan

quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012

Chico Mendes: vítima da pecuária na Amazônia



O consumo de carne e de outros produtos derivados de animais traz mais do que maus tratos




Fonte: www.vista-se.com.br 




A Tv Cultura exibiu na última quinta-feira, 09/02/2012, um programa especial sobre a vida e a morte do ambientalista Chico Mendes. Chico era seringueiro, dependia da floresta para garantir seu sustento e de sua família. Sua atividade, que também era a de seu pai e de muitas das pessoas que moram na região, é uma prática extrativista, ou seja, deixa a floresta de pé e, ao contrário da pecuária, não precisa desmatar para existir.

Ameaças de fazendeiros

Ativista ambiental, Chico dedicou sua vida à Amazônia. Já em 1977 recebia ameaças dos fazendeiros que exploravam a região. Chico era visto por eles como alguém que atrasava o progresso. Para abrir pastos para o gado, tal como fazem hoje, os fazendeiros expulsavam os moradores da floresta, quase sempre com violência.
Chico tentou denunciar à imprensa várias vezes que corria perigo de morte, apontando, inclusive, os nomes dos que o matariam, mas não foi ouvido. Confessou para sua amiga de luta e de causa, a também ambientalista Marina Silva, na última ocasião em que se encontraram: “Não adianta mais eu tentar denunciar, eles acham que é para eu me promover”. Pouco tempo depois, foi morto.



Morte

Em 22 de dezembro de 1988, Chico Mendes foi assassinado com tiros de escopeta no peito e caiu ao lado da porta dos fundos de sua casa, na floresta amazônica. Em dezembro de 1990, a justiça brasileira condenou os fazendeiros Darly Alves da Silva e Darcy Alves Ferreira, responsáveis por sua morte, a 19 anos de prisão. Assista a uma intrigante entrevista em vídeo com Darly Alves, publicada no Terra, 20 anos depois da morte de Chico Mendes.

Abaixo, o programa Cultura Retrô sobre Chico Mendes

Introdução


 Parte 1  MARINA SILVA





Parte 2  MARINA SILVA



Final (Paul McCartney homenageia Chico Mendes)




quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012

Capitão Paul Watson, da ong Sea Shepherd, comemora o fim da caça às focas no Canadá

Trechos em tradução livre: Paulo Fradinho



”A caça comercial das focas acabou de vez no Canadá e não terá mais lugar no século 21. Esta indústra bárbara e anacrônica foi atirada de vez ao lixo da História a que pertence, após todo o tempo de uma vida de luta para encerrá-la. Este constrangimento obsceno, está então para todas as intenções e propósitos, morto.”

“Os produtos advindos dessa atividade foram banidos na Europa, EUA e Rússia – o mercado global faliu.”

“Através de imagens audiovisuais e do poder das câmeras, das midias, mantivemos o mundo atento a esta atrocidade contra a vida selvagem marinha, e continuamos relembrando ao público internacional que a nossa paixão por esta causa nunca morreu. Ano após ano enfrentamos os assassinos, e ano após ano nos tornamos mais fortes e eles mais fracos.”

“No próximo mês, o governo canadense (ainda) estabelecerá uma quota subsidiada e ridículamente alta em seus patéticos esforços para manter viva a caça às focas no Canadá, (mesmo) em face à condenação mundial.”

“Nós ganhamos! As focas ganharam! A caça à foca no Canadá acabou de uma vez!”

“Longa vida às focas!”

“Agora precisamos parar o assassinato de focas na Namibia, Sul da África”

Segundo o Capitão Paul Watson, os produtos advindos desta atividade é que foram BANIDOS nos EUA, Europa e Rússia – e não que o governo canadense tenha proibido a caça, ao contrário, espera-se para breve pronunciamento sobre a cota de caça para este ano estabelecida pelo governo canadense – então o que há é a iminência do fracasso comercial do mercado de peles de focas do Canadá! A notícia é sim um prenúncio de VITÓRIA, e devemos comemorar muito!!!











Fonte Original (Sea Shepherd) em inglês: http://www.seashepherd.org/commentary-and-editorials/2012/01/29/the-canadian-seal-hunt-is-dead-long-live-the-seals-512