domingo, 23 de dezembro de 2012

Feliz Natal!!!! Faça a CONEXÃO!!!

Os animais são nossos parceiros na caminhada evolutiva.....

Faça a Conexão!!!





Celebre a VIDA!!! Feliz Natal!!!!

O paradigma da Nova Terra reflete a profunda Verdade que
“Nós somos Um com Toda a Vida”, e que não há separação.
Ele também contém as soluções viáveis que permitirão que a Humanidade responda a cada situação na Terra com Reverência por TODA a Vida.
 
Patrícia Diane Cota-Robles
 
 
 

quinta-feira, 9 de agosto de 2012

“A sua comida tem uma história a contar”



 08 Aug 2012 
 Fonte: Vista-se.com.br
 





Um incrível trabalho em stop motion que conta uma história importante sobre os animais.



Transcrição, tradução e legendagem: Irene Pontes. | Vídeo no Youtube.


http://www.youtube.com/watch?v=xSXskntBwVc&feature=youtu.be

sábado, 28 de julho de 2012

Almas Caninas - filme

Um filme brasileiro emocionante sobre a autêntica amizade entre homem e cão, dedicado a todos os cães que lutam pela sobrevivência nas ruas, abandonados por quem consideram como seu melhor amigo.

Previsão de lançamento em cinemas: 1 ° semestre de 2013.
Direção: Ricardo Bruini
Trilha Sonora: Quarteto Impressons
Locução: Carla Benetti

Site oficial

 http://www.almascaninasofilme.com.br/




sábado, 21 de julho de 2012

Neurocientistas de todo o mundo assinam manifesto reconhecendo consciência dos animais


Da Veja |Neurocientista explica por que pesquisadores se uniram para assinar manifesto que admite a existência da consciência em todos os mamíferos, aves e outras criaturas, como o polvo, e como essa descoberta pode impactar a sociedade.
 
O neurocientista canadense Philip Low ganhou destaque no noticiário científico depois de apresentar um projeto em parceria com o físico Stephen Hawking, de 70 anos. Low quer ajudar Hawking, que está completamente paralisado há 40 anos por causa de uma doença degenerativa, a se comunicar com a mente. Os resultados da pesquisa foram revelados no último sábado (7) em uma conferência em Cambridge. Contudo, o principal objetivo do encontro era outro. Nele, neurocientistas de todo o mundo assinaram um manifesto afirmando que todos os mamíferos, aves e outras criaturas, incluindo polvos, têm consciência. Stephen Hawking estava presente no jantar de assinatura do manifesto como convidado de honra.
Low é pesquisador da Universidade Stanford e do MIT (Massachusetts Institute of Technology), ambos nos Estados Unidos. Ele e mais 25 pesquisadores entendem que as estruturas cerebrais que produzem a consciência em humanos também existem nos animais. “As áreas do cérebro que nos distinguem de outros animais não são as que produzem a consciência”, diz Low, que concedeu a seguinte entrevista ao site de VEJA:


Estudos sobre o comportamento animal já afirmam que vários animais possuem certo grau de consciência. O que a neurociência diz a respeito?

Descobrimos que as estruturas que nos distinguem de outros animais, como o córtex cerebral, não são responsáveis pela manifestação da consciência. Resumidamente, se o restante do cérebro é responsável pela consciência e essas estruturas são semelhantes entre seres humanos e outros animais, como mamíferos e pássaros, concluímos que esses animais também possuem consciência.

Quais animais têm consciência?

Sabemos que todos os mamíferos, todos os pássaros e muitas outras criaturas, como o polvo, possuem as estruturas nervosas que produzem a consciência. Isso quer dizer que esses animais sofrem. É uma verdade inconveniente: sempre foi fácil afirmar que animais não têm consciência. Agora, temos um grupo de neurocientistas respeitados que estudam o fenômeno da consciência, o comportamento dos animais, a rede neural, a anatomia e a genética do cérebro. Não é mais possível dizer que não sabíamos.
É possível medir a similaridade entre a consciência de mamíferos e pássaros e a dos seres humanos?

Isso foi deixado em aberto pelo manifesto. Não temos uma métrica, dada a natureza da nossa abordagem. Sabemos que há tipos diferentes de consciência. Podemos dizer, contudo, que a habilidade de sentir dor e prazer em mamíferos e seres humanos é muito semelhante.

Que tipo de comportamento animal dá suporte à ideia de que eles têm consciência?

Quando um cachorro está com medo, sentindo dor, ou feliz em ver seu dono, são ativadas em seu cérebro estruturas semelhantes às que são ativadas em humanos quando demonstramos medo, dor e prazer. Um comportamento muito importante é o autorreconhecimento no espelho. Dentre os animais que conseguem fazer isso, além dos seres humanos, estão os golfinhos, chimpanzés, bonobos, cães e uma espécie de pássaro chamada pica-pica.

Quais benefícios poderiam surgir a partir do entendimento da consciência em animais?

Há um pouco de ironia nisso. Gastamos muito dinheiro tentando encontrar vida inteligente fora do planeta enquanto estamos cercados de inteligência consciente aqui no planeta. Se considerarmos que um polvo — que tem 500 milhões de neurônios (os humanos tem 100 bilhões) — consegue produzir consciência, estamos muito mais próximos de produzir uma consciência sintética do que pensávamos. É muito mais fácil produzir um modelo com 500 milhões de neurônios do que 100 bilhões. Ou seja, fazer esses modelos sintéticos poderá ser mais fácil agora.

Qual é a ambição do manifesto? Os neurocientistas se tornaram militantes do movimento sobre o direito dos animais?

É uma questão delicada. Nosso papel como cientistas não é dizer o que a sociedade deve fazer, mas tornar público o que enxergamos. A sociedade agora terá uma discussão sobre o que está acontecendo e poderá decidir formular novas leis, realizar mais pesquisas para entender a consciência dos animais ou protegê-los de alguma forma. Nosso papel é reportar os dados.
As conclusões do manifesto tiveram algum impacto sobre o seu comportamento?

Acho que vou virar vegetariano. É impossível não se sensibilizar com essa nova percepção sobre os animais, em especial sobre sua experiência do sofrimento. Será difícil, adoro queijo.

O que pode mudar com o impacto dessa descoberta?

Os dados são perturbadores, mas muito importantes. No longo prazo, penso que a sociedade dependerá menos dos animais. Será melhor para todos. Deixe-me dar um exemplo. O mundo gasta 20 bilhões de dólares por ano matando 100 milhões de vertebrados em pesquisas médicas. A probabilidade de um remédio advindo desses estudos ser testado em humanos (apenas teste, pode ser que nem funcione) é de 6%. É uma péssima contabilidade. Um primeiro passo é desenvolver abordagens não invasivas. Não acho ser necessário tirar vidas para estudar a vida. Penso que precisamos apelar para nossa própria engenhosidade e desenvolver melhores tecnologias para respeitar a vida dos animais. Temos que colocar a tecnologia em uma posição em que ela serve nossos ideais, em vez de competir com eles.


terça-feira, 3 de julho de 2012

Philip Wollen: Os animais devem sair do cardápio!

Jul 2012 
Fonte: www.vista-se.com.br


Da ANDA | Philip Wollen, que já foi vice-presidente do Citibank, é um filantropista australiano amigo dos animais. Durante um recente debate no St James Ethics Centre and the Wheeler Centre em Melbourne, ele fez um apelo emocionante pelos animais, pedindo que as pessoas os deixem fora de seus pratos.

“Os animais tem que sair do cardápio. Porque esta noite eles estão gritando aterrorizados em matadouros e jaulas. Eu ouvi os gritos de desespero do meu pai quando o câncer o consumia e eu me dei conta que eu tinha ouvido aqueles gritos antes. No matadouro, os olhos arrancados com facas, os tendões cortados, nos navios para o Oriente Médio e uma baleia morrendo enquanto um harpão japonês explode em seu cérebro quando ela grita por seu filho. Esses gritos eram os gritos do meu pai.” ele disse.

Wollen enfatizou a questão ambiental ligada ao consumo de animais e como a carne contribui para a aquecimento global. Mas sua retórica é voltada principalmente a crueldade. Ele disse que pior que ditadores na Coréia do Norte e Irã é o que passa pelo nosso garfo e faca.

“A paz não é apenas a ausência de guerras. Ela é a presença de justiça.”

Assista ao vídeo do discurso completo em inglês com legendas em português.

Paul McCartney grava mensagem sobre a Segunda Sem Carne para escolas

Jul 2012


Do Segunda Sem Carne | O ex-Beatle e padrinho da campanha Meat Free Monday (equivalente à “Segunda Sem Carne” no Reino Unido) Paul McCartney publicou, essa semana, um vídeo em que explica muito bem de onde surgiu a idéia da campanha, quais as motivações pessoais e coletivas que estão por trás do conceito da segunda sem carne e, acima de tudo, porque é importante que as escolas e os estudantes a abracem de uma vez por todas.

No Brasil, a prefeitura de São Paulo foi pioneira ao implementar o conceito da Segunda Sem Carne em toda a rede de ensino municipal, no final do ano passado. Em abril deste ano, um seminário na Câmara Municipal reforçou a importância e o sucesso dessa iniciativa – e a importância de que ela seja replicada em outras grandes cidades.

Para mais informações e deliciosas receitas veganas para o começo de sua campanha pessoal, acesse www.segundasemcarne.com.br.

Se preferir, encontre um restaurante com boas opções veganas no mapa interativo de pontos de interesse veganos do ViSta-se, o “Brasil Vegano”: www.brasilvegano.com.br.



Conheça Lek, uma pequena ativista que está mudando a visão da Tailândia sobre os elefante

Jul 2012
Fonte: www.vista-se.com.br



Essa baixinha sorridente “move montanhas” na Tailândia

Na última semana, foi exibido em São Paulo, no bairro de Pinheiros, o documentário “Sumiço dos Gigantes”. Dezenas de pessoas compareceram à “Sala Crisantempo” e puderam conhecer a história da ativista Sangduen “Lek” Chailert, que está transformando a vida dos elefantes domesticados da Tailândia e a visão do povo tailandês sobre estes animais. Tratados como animais de pecuária, os elefantes domesticados do país não têm proteção de serem mutilados ou mortos por treinadores cruéis, que exploram os animais para o mercado de passeios turísticos e para trabalhos forçados como carregar troncos de árvores entre outros.

Lek fundou, em 1996, o “Elephant Nature Park“, um santuário para animais maltratados. A missão desta pequena gigante é conscientizar o povo da Tailândia de que os elefantes não devem ser torturados ou usados para negócio. É uma jornada, no mínimo, corajosa, pois a exploração dos elefantes existe no país há séculos e é vista como normal pela grande maioria da população local.
A ativista conta com sua garra e força de vontade para dedicar 24 horas de seu dia para cuidar de elefantes órfãos e maltratados. Ela mora com eles. Além de recuperar animais das mãos de treinadores quando recebe as denúncias, Lek tem outro problema a enfrentar todos os dias: o mercado do marfim. Muitos elefantes têm suas presas arrancadas e sangram até morrer por conta deste comércio.



A exibição do filme fez parte do projeto Cine-Clube Socioambiental e contou ainda com bate-papo com 3 profissionais que têm alguma relação com o documentário:

Mônica Peres Menezes – geóloga
Conheceu de perto o santuário de Lek e falou um pouco sobre sua experiência por lá. Contou como é trabalhoso cuidar de cerca de 40 elefantes com poucos recursos.

Caroline Mery – Veterinária responsável pelo Zoológico de São Paulo
Indagada sobre a questão dos zoológicos explorarem animais para o entretenimento, a veterinária disse que os elefantes que se encontram hoje no zoológico do município vieram de maus tratos de circos ou de outros zoológicos menores, não foram comprados. Ainda assim, admitiu que zoológicos não são o melhor lugar para estes animais e foi diplomática sobre a questão da cobrança de ingressos e se disse favorável à criação de santuários.

Júnia Machado (projeto ElephantVoices Brasil)
A representante do projeto mundial que dá voz aos elefantes que sofrem maus tratos falou sobre a questão dos animais em circos no Brasil e disse que a Elephant Voices está empenhada em ajudar na aprovação da lei que vai proibir que circos exibam animais em todo o território brasileiro. Entre os maiores projetos da atuação da ONG no Brasil está a criação de um santuário para elefantes. Este espaço será decisivo na vida dos elefantes que serão aprrendidos nos circos caso – ou quando – a lei que proibe animais em espetáculos públicos for aprovada no país todo.


terça-feira, 15 de maio de 2012

Você quer fazer história?









Um curto e excelente vídeo produzido pela “The Vegan Society” (A Sociedade Vegana), da Inglaterra, e legendado em português pela SVB (Sociedade Vegetariana Brasileira), que traz um paralelo interessante e inevitável entre as grandes mudanças da humanidade e o veganismo.
 
Por duzentos anos, nós lutamos para acabar com as escravidão humana e garantir direitos civis a todos os humanos.

Agora, nós temos mais uma chance de fazer história.
 
 
 

domingo, 25 de março de 2012

Vegana

Uma animação educativa sobre os benefícios do veganismo

Vegana é um vídeo importante para ampliar consciências que demonstra como com simples gestos no dia a dia podemos construir um mundo melhor para todos os seres e para o planeta.

Pais de família, educadores, amigos dos animais, defensores, ambientalistas, amigos do Planeta, usem-no para transmitir conceitos de compaixão, ética e solidariedade  - de forma agradável - nas comunidades que frequentam.

Divulgue e mostre para as crianças.

Animação Vegana produzida pelo Instituto Nina Rosa

www.institutoninarosa.org.br

http://vimeo.com/19608599

terça-feira, 13 de março de 2012

Bold Native – Coragem Nativa | Libertadores de Animais ou Terroristas?

Bold Native – Coragem Nativa | Libertadores de Animais ou Terroristas?

Fonte: www.vista-se.com.br
 
Embora não seja um documentário (é um drama), Bold Native (Coragem Nativa) conta a história de um ativista pelos direitos animais que tem como objetivo de vida libertar animais usando técnicas de ação direta. É baseado em fatos reais. Se você está interessado em assistir a um documentário sobre a história real destes ativistas que invadem laboratórios e salvam animais que estão sendo torturados, assista ao doc “Behind The Mask (Por Trás da Máscara)”.

Sinopse: Charlie é o líder e a voz de um movimento conhecido por Bold Native. Este movimento organizado está espalhado por todos os Estados Unidos e o seu objetivo é salvar o maior número de animais possível, visando um futuro onde os animais são tratados de forma justa e sem serem mera propriedade. Charlie e os amigos são descritos pela midia como “terroristas”, terroristas estes que perturbam o bom funcionamento de milhares de matadouros, laboratórios em universidades, grandes multi-nacionais ou a indústria farmacêutica. Randolph, o pai de Charlie, curiosamente presidente de uma multi-nacional que explora animais, vê-se envolvido no salvamento do seu filho assim que o FBI entra em contato com ele para descobrir o paradeiro do filho e o informa das ações ilegais dele.






Ano de Lançamento: 2011
Nome: Coragem Nativa
Nome Ingles: Bold Native
Gênero: Drama
Tempo de Duração: 104 Minutos

Sobrevivente de um campo de concentração nazista explica por que não comia animais



12 Mar 2012 

Fonte: www.vista-se.com.br
 

Edgar Kupfer-Koberwitz foi um sobrevivente do campo de concentração Dachau.

Em pedaços roubados de papéis de rascunho e com pedaços de lápis, ele manteve seu diário secreto, que veio à tona após ser libertado em 29 de abril de 1945:

“Eu me recuso a comer animais porque eu não posso me alimentar do sofrimento e da morte de outras criaturas. Eu me recuso a fazer isto porque eu mesmo sofri tão dolorosamente que eu consigo sentir as dores dos outros pela lembrança dos meus próprios sofrimentos.

Eu sou feliz, ninguém me persegue; por que eu deveria perseguir outros seres ou causar-lhes sofrimento? Eu sou feliz, eu não sou um prisioneiro; por que eu devo transformar outras criaturas em prisioneiros e jogá-las em jaulas?

Eu sou feliz, ninguém está me machucando; por que eu deveria machucar os outros ou permitir que sejam machucados? Eu sou feliz, ninguém me maltrata; ninguém vai me matar; por que eu deveria maltratar ou matar outras criaturas ou permitir que sejam maltratadas ou mortas para meu prazer e conveniência?

Não é natural que eu não inflija a outras criaturas a mesma coisa que eu espero, e temo, nunca seja imposta a mim? Não é a coisa mais injusta fazer estas coisas aos outros sem nenhum propósito além do gozo deste insignificante prazer físico, às custas de mortes e tormentos?

Estes seres são menores e mais desprotegidos do que eu, mas você pode imaginar um homem racional, de sentimentos nobres, que basearia-se nestas diferenças para afirmar o direito de abusar da fraqueza ou da inferioridade de outros? Você não acha que é justamente o dever do maior, do mais forte, do superior, de proteger a criatura mais fraca ao invés de matá-la?
Eu quero agir de uma maneira nobre.

Eu me lembro da horrível época da Inquisição e eu lamento constatar que o tempo dos tribunais dos hereges ainda não terminou; que todos os dias os homens cozinham em água fervente outros seres que lhes são entregues pelas mãos de torturadores. Eu fico horrorizado ao pensar que estes homens são pessoas civilizadas, não brutos bárbaros, não nativos. Mas, apesar de tudo, eles são apenas primitivamente civilizados, primitivamente adaptados ao seu meio cultural. O europeu médio, flutuando entre idéias eruditas e belos discursos, comete todos os tipos de crueldades com um sorriso nos lábios, não porque ele seja obrigado a fazer isto mas porque ele quer fazê-lo. Não porque ele tenha perdido sua capacidade de refletir e compreender as terríveis coisas que ele está executando. Oh, não!! Apenas porque ele não quer ver os fatos. De outra maneira ele seria interrompido e aborrecido no desfrute de seus prazeres.

Considerando somente as necessidades, alguém pode, talvez, concordar com estas pessoas. Mas, será isto realmente uma necessidade? Esta tese pode ser contestada. Talvez exista algum tipo de necessidade para estas pessoas que ainda não evoluíram à personalidades conscientes.

Eu não estou pregando para eles. Eu escrevo para você, para um indivíduo ainda atento, que racionalmente controla seus impulsos, que sente-se responsável interna e externamente por seus atos, que sabe que nossa suprema corte está instalada em nossas consciências e que não há uma corte de apelação contra isto. Existe alguma necessidade que leve um homem totalmente consciente de si mesmo a respaldar uma matança? Em caso afirmativo cada indivíduo tem que ter a coragem de fazê-la com suas próprias mãos. Esta é, evidentemente, uma covardia miserável: pagar à outras pessoas para sujarem suas mãos de sangue e abster-se do horror e da consternação de fazê-lo…

Eu penso que os homens continuarão a ser mortos e torturados enquanto os animais forem mortos e torturados. Enquanto isto haverão guerras, também, porque matar precisa ser treinado e aperfeiçoado em pequenos objetos, moral e tecnicamente. Eu não vejo razão para se sentir ultrajado pelo que outros estão fazendo, nem pelos pequenos ou grandes atos de violência e crueldade. Mas, eu penso que já está mais do que na hora, de se sentir ultrajado por todos os pequenos e grandes atos de violência e crueldade que realizamos contra nós mesmos. E porque é mais fácil vencer as pequenas batalhas do que as grandes, eu penso que devemos tentar vencer primeiro nossas tendências às pequenas violências e crueldades, para evitar, ou melhor, para superá-las de forma final e definitiva. Então, o dia chegará quando será fácil lutar e superar até mesmo as grandes crueldades. Mas, nós ainda estamos adormecidos, todos nós, em hábitos e atitudes herdadas. Elas são como um molho suculento que nos ajuda a engolir nossa crueldade sem sentir seu amargo gosto.

Este é o ponto: 

Eu quero crescer em um mundo melhor onde uma lei maior conceda mais felicidade, em um mundo novo onde o mandamento de Deus impere:

 “Amai-vos uns aos outros”.”


sábado, 3 de março de 2012

“Casaco de Pele” – animação de Tes Dekker








“Casado de Pele” é um projeto de “filme animação” criado pelo jovem artista Tes Dekker da Segolia Filmes. Foi composto por uma equipe de 11 pessoas e confeccionado em Budapeste – Hungria. O intuito desta animação é contextualizar os homens para a perversa realidade dos animais que são escravizados pelas fazendas de peles.


Dekker: “Pele e crueldade são inseparáveis e intrinsecamente conectados, e eu desejo incentivar as pessoas a perceber o impacto que tem sobre a vida dos seres sencientes, não só os animais que morrem, mas os humanos compassivos que assistem tal barbárie. Quando eu vejo um casaco de pele, que aos meus olhos é um casaco feito de animais mortos costurados, sinto um soco no meu estômago e no meu coração simultaneamente … ”



http://www.youtube.com/watch?v=oLCtkPIuhm0&feature=player_embedded

Tradução: Thays Merçon - Cofundadora e Coordenadora do Grupo Harmonização dos Animais na Terra - HAT. (http://www.facebook.com/GrupoHat) (twitter: @GrupoHat)

Fonte: www.vista-se.com.br

segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

O vegetarianismo como “porta de entrada” para o veganismo?

Gary Francione

 

@garylfrancione

 

Publicado em 26 de fevereiro de 2012 em

http://vista-se.com.br/redesocial/gary-francione-o-vegetarianismo-como-%E2%80%9Cporta-de-entrada%E2%80%9D-para-o-veganismo-garylfrancione/

  

Confira o Podcast de Gary Francione dublado em português onde o professor de direito fala sobre sua qual é, em sua opinião, a abordagem mais adequada ao se convidar uma pessoa a ajudar a acabar com a crueldade contra os animais.



Francione é conhecido por seu trabalho sobre a teoria dos direitos animais e foi o primeiro acadêmico a lecionar esse tema em uma faculdade de Direito americana (saiba mais sobre a história dele http://pt.wikipedia.org/wiki/Gary_L._Francione  ).

Autor de vários livros (confira aqui os títulos http://veganospelaabolicao.org/textual/livros/53-gary-francione ), seu trabalho tem se concentrado em três questões:

(1) a condição de propriedade dos animais, 

(2) as diferenças entre os direitos animais e o bem-estar animal e

 (3) uma teoria de direitos animais baseada somente na senciência, e não em alguma característica específica.


http://www.abolitionistapproach.com/vegetarianism-as-a-gateway-to-veganism/

Confira abaixo o trabalho que resultou em um áudio perfeitamente claro e acessível e que foi aprovado pelo próprio Gary Francione para a publicação no ViSta-se.

http://soundcloud.com/fabiochaves/podcast-fracione-portuguese


Agradecimentos

Este material não teria sido viável sem a intensa colaboração das pessoas abaixo.






Locução: Ricky Elblink
Transcrição: Vera Regina Cristofani
Tradução: Vera Regina Cristofani
Revisão: Adriana Caraccio Morgan
Ajuda: Bia Dantas

Este podcast em texto

Podcast#1 do Professor Gary L. Francione

O vegetarianismo como “porta de entrada” para o veganismo?
Link da Anima.org.


Olá. Bem-vindo ao primeiro comentário da Abordagem Abolicionista. Eu sou Gary Francione.
Antes de mais nada, ressalto que não haverá sinos, assobios, música ou qualquer coisa assim. O objetivo não é entretê-lo. A ideia é motivá-lo, fazê-lo pensar sobre alguns aspectos fundamentais envolvidos na defesa animal e educá-lo sobre algumas questões importantes, pelo menos na minha perspectiva, e ouvir as suas reações.

O tema a ser tratado hoje costuma ser discutido entre os defensores dos animais: deveríamos promover o vegetarianismo como “porta de entrada” para o veganismo? Minha resposta é um ressonante “não”. Acho essa ideia muito, muito ruim.

Vamos pensar por um segundo: se é um ovo-lacto-pesco-ou qualquer outro tipo de vegetariano, ainda é cúmplice do sofrimento e morte de animais. Agora, se considera os animais membros da comunidade moral, se os vê como pessoas morais não humanas, por que quer ser cúmplice da imposição de sofrimento e morte aos animais?

Ao promovermos o vegetarianismo, estamos dando às pessoas a falsa impressão de que há uma distinção factual e moral entre a carne e outros produtos de origem animal e, sugiro a você que, tanto empiricamente como moralmente, isto é falso. Como uma questão empírica ou factual, todos os produtos de origem animal envolvem sofrimento e morte; todos eles. Como uma questão moral, é impossível distinguir. Se eu lhe dissesse: “É correto comer carne de vacas grandes, mas não é correto comer carne de vacas menores,” você diria: “Qual é a diferença? Você está matando e comendo a vaca, está infligindo sofrimento e morte à vaca; que diferença faz o tamanho da vaca?”

Sugiro que a distinção entre a carne e outros produtos de origem animal é exatamente a mesma; é exatamente a mesma. Dizer que não deveríamos comer carne, mas que há uma distinção entre carne e laticínios, ou carne e ovos, ou carne e lã, ou carne e seda ou qualquer outra coisa, é simplesmente errado; como uma questão factual e não podemos fazer uma distinção moral.

Sabe, muitas vezes encontro defensores de animais, muitos dos quais não consomem produtos de origem animal, mas usam lã e eles parecem muito surpresos. Eles dizem: “Bem, mas as ovelhas não são mortas ao fornecer a lã.” A resposta é: “Claro, que elas são!” Primeiramente, a tosquia de ovelhas é uma atividade que inflige uma enorme quantidade de sofrimento e trauma às ovelhas, este é o fator número um. Em segundo lugar, todas as ovelhas que são usadas para fornecer lã acabam no matadouro. Em terceiro lugar, é impossível distinguir entre … se você está usando uma roupa de lã, você não sabe se essa lã foi tirada de uma ovelha que não foi morta naquele determinado momento e foi simplesmente torturada quando foi removida a lã e traumatizada quando foi removida a lã; ou se foi retirada de uma ovelha que estava a caminho do matadouro. Eles não segregam a lã. Mas isso realmente não importa, porque todas as ovelhas acabam num matadouro; elas são todas mortas. Todas elas são traumatizadas durante a tosquia e há outras práticas envolvidas na produção de lã que implicam numa enorme quantidade de sofrimento. Por exemplo, moscas frequentemente põem ovos em torno da cauda das ovelhas; isso é chamado de miíase. Para conter as miíases, os criadores de ovelhas realizam um processo chamado “mulesing”, que basicamente requer a remoção da pele em torno da cauda das ovelhas. Você tira, arranca tiras de pele, remove, arranca a pele fora e leva semanas para cicatrizar. É extremamente doloroso e isso é feito; é uma prática rotineira que é feita na indústria de lanifícios.

Então, realmente não importa qual produto animal está usando, se é carne, se é leite, se é lã, se é seda, se é couro; não importa. Envolve sofrimento e morte, e quando fazemos uma distinção entre vegetarianismo e veganismo e promovemos o vegetarianismo, estamos dando às pessoas a falsa impressão de que há uma distinção moral entre a carne e outros produtos de origem animal e é simplesmente errado. É errado como uma questão factual; é errado como uma questão moral e não deveríamos promover essa ideia.
Sabe, frequentemente digo que há provavelmente mais sofrimento num copo de leite do que há num bife, ou seja, se pensar nessa questão, os animais usados para laticínios vivem mais tempo, são submetidos a um tratamento absolutamente horrível. Os filhotes são levados para longe desses animais, são constantemente inseminados, o processo de ordenha é horrível, provoca mastite. As condições em que a maioria desses animais é mantida, mesmo em circunstâncias supostamente mais humanitárias, são absolutamente horríveis; é tortura. Eles são mantidos vivos mais tempo do que seus companheiros criados para carne e todos eles acabam, de qualquer forma, no mesmo matadouro. Então, se um pedaço de carne e um copo de leite fossem colocados na minha frente e eu fosse forçado a consumir um ou outro, provavelmente escolheria a carne ao invés do leite, porque acho que o leite tem tanto, se não mais, sofrimento e morte do que a carne. Eu não consumiria nenhum deles. Mas a ideia de que, “Bem, nós não deveríamos comer carne, mas há alguma diferença entre a carne e o leite,” é simplesmente uma fantasia da nossa parte; é uma ilusão.
Curiosamente, quando as pessoas param de comer carne, elas muitas vezes consomem mais laticínios, então elas aumentam a ingestão de queijo, ou leite, ou o que for, ou de sorvete. Na verdade, elas podem, no final, acabar causando mais sofrimento e morte; sendo responsável por mais sofrimento e morte, porque elas estão, na realidade, consumindo produtos que provavelmente envolvem mais sofrimento e morte do que a carne. Então, acho que é realmente importante não dar às pessoas a falsa impressão de que há uma distinção factual ou moral entre a carne e outros produtos de origem animal. Não há nenhuma.
Agora quando surge a pergunta, “O que fazemos com as pessoas para as quais nós explicamos as coisas ou se explicamos as coisas e elas não estão prontas para se tornarem veganas de imediato? Então, talvez deveríamos promover o vegetarianismo?” Não, esta não é a resposta. Se você explicar por que elas não deveriam comer produtos de origem animal de forma alguma e elas não estão prontas para dar o passo e se tornar veganas, elas irão fazer alguma coisa, elas irão adotar algum tipo de vegetarianismo, elas darão qualquer passo provisório. Você não precisa incentivá-las a dar esse passo provisório ou fazê-las pensar que esse passo provisório é um passo moralmente significativo. Conscientize as pessoas; deixe claro que nenhum produto de origem animal é um produto moralmente correto; se elas não podem, se elas não querem se tornar veganas imediatamente, então elas irão escolher algum passo provisório, mas você nunca deve dar a elas a impressão falsa, equivocada de que esse passo provisório é, em si mesmo, moralmente satisfatório. Acho que fazer isso é muito problemático.

Eu acho que é muito importante mostrar o veganismo como uma coisa fácil de fazer. Sou vegano desde 1983 ou 84, não sei, há muito tempo; e era muito mais difícil naquela época, não teria sido difícil para mim naquela época se eu estivesse consumindo principalmente, não completamente, mas principalmente a dieta crua que consumo agora, teria sido fácil para mim; mas eu consumia muitos alimentos processados e não havia muita comida processada, naquela época, que era vegana. No entanto, ser vegano agora é muito fácil. E se quiser ser um vegano saudável é extremamente fácil; tudo o que precisa é de frutas, legumes e nozes, basicamente. E é muito, muito fácil ser vegano e não deveríamos promover essa ideia de que o veganismo é somente para os espartanos de verdade; que é muito difícil e somente para pessoas que estão realmente comprometidas.
Não deveríamos retratar o veganismo como uma coisa difícil. E mesmo se as pessoas quiserem alimentos mais complexos, ou alimentos cozidos, ou o que seja, é fácil ser vegano. É tão fácil ser vegano quanto ser um não vegano. Nunca deveríamos promover a ideia de que o veganismo é uma coisa difícil de fazer; não é. Não é difícil de forma alguma. Devemos mostrá-lo como uma coisa fácil de fazer. Não há nada mais perturbador do que quando uma dessas grandes organizações retratam o veganismo como algo que só pode ser alcançado pelos super-humanos ou por pessoas que estão realmente comprometidas. O veganismo deveria ser retratado como a única opção realista para qualquer pessoa que considera os não humanos membros da comunidade moral. Se você considera os animais não humanos como pessoas morais, então realmente não há escolha. O veganismo é a única opção e é fácil. Nunca deveríamos retratá-lo como uma espécie de atividade difícil ou super-humana.

Agora novamente, quando as pessoas dizem, “Bem, aceito o argumento de que é errado consumir produtos de origem animal, mas só não sinto que possa fazer isso, sabe. Você está dizendo que é fácil, mas não me parece tão fácil, estou tendo alguns problemas e acho que preciso fazer isso de forma mais gradual. Então, deveria seguir o vegetarianismo por um tempo ou deveria comprar ovos de aves “livres de gaiolas”, ovos de aves “criadas soltas” ou “carne feliz” ou o que seja? Sempre aconselho contra isso, e digo: “Olhe, é fácil, mas se não pode fazer isso, se você não pode fazer isso imediatamente, e sugiro que você pode, mas se não pode, então fique longe do vegetarianismo, fique longe dos ovos de aves “livres de gaiolas”, fique longe dos ovos de aves “criadas soltas, fique longe…”

Torne-se vegano em etapas. Não use o vegetarianismo e a “carne feliz” como passos provisórios. Basta tornar-se vegano em etapas. Torne-se vegano no café da manhã por uma semana ou duas e veja que ainda está vivo e que não está cego e que você ainda tem seus braços e pernas e etc, e que está tudo bem. Então, torne-se vegano no almoço por umas duas semanas. Em seguida, torne-se vegano no jantar e então é vegano. E, obviamente, pare de comprar roupas, lã, couro, seda, etc, mas pode fazer isso em etapas, desde que elas sejam etapas veganas. Eu nunca promoveria o vegetarianismo ou a “carne feliz” como passos incrementais para o veganismo, porque não acho que eles sejam passos incrementais moralmente válidos e não acho que funcionem.

Há algumas pessoas que dizem: “Bem, sabe, as pessoas realmente não conseguem lidar com um argumento do veganismo ético; elas terão uma sensação de derrota diante de si, então temos que dar a elas em pequenas doses, temos que dar a verdade a elas em pequenas doses.” Acho que é tão ofensivo assumir essa posição, que é incrível para mim que alguém realmente diga isso. As pessoas são inteligentes o suficiente para entender e acho que a ideia de que as pessoas são demasiadamente estúpidas ou que elas terão uma sensação de derrota diante da verdade é realmente uma posição muito, muito problemática de assumir. Acho que as pessoas podem entender. Na verdade, acho que elas conseguem compreender um argumento sobre o veganismo ético muito mais do que elas conseguem entender um argumento sobre por que elas deveriam se tornar vegetarianas e ainda continuarem a ser cúmplices de infligir sofrimento e morte aos animais, porque se elas, de alguma forma, estão pensando nisso, elas irão chegar a essa conclusão. E acho que nós as confundimos e na medida em que você convence alguém que o vegetarianismo é uma posição moralmente significativa a ser assumida, então será mais difícil para elas moverem-se em direção do veganismo.
E então, é, na verdade, algo contraproducente. Mas não concordo de forma alguma com a posição que, de alguma maneira, as pessoas terão uma sensação de derrota se discutirmos o veganismo ético com elas e sem o vegetarianismo como o passo provisório. Acho que essa posição está errada e acho que é um insulto à inteligência das pessoas.

A questão final que quero abordar é que existem alguns defensores dos animais que assumem a posição que dizer que o veganismo ético deveria ser a base moral de um movimento de direitos animais é elitista. Também acho essa afirmação desconcertante. Se eu dissesse a você que a base de um movimento de direitos das mulheres deveria ser que as mulheres tivessem controle sobre seus corpos e, isto significa, não sofrer nenhum tipo de estupro. Não importa o quão humanitário seja, não importa se é feito com uma ética do cuidado, quero dizer, nenhum estupro de forma alguma. Será que alguém chamaria isso de elitista? Espero que não. Se eu dissesse que a base do movimento dos direitos da criança é que as crianças nunca deveriam ser vítimas de abuso sexual, jamais, sob quaisquer circunstâncias, não importa o quão humanitário seja, elas nunca deveriam ser vítimas de abuso sexual, será que alguém chamaria isso de elitista? Com certeza não!
Contudo, quando se trata dos animais e dizemos, “O veganismo ético deveria ser a base moral do movimento”, há defensores dos animais que dizem: “Isso é elitista.” Minha resposta é: “Não, é especista chamar isso de elitista, porque nunca faríamos isso no contexto dos humanos; não deveríamos fazer isso no contexto dos não humanos. Sabe, não há nada mais elitista do que explorar os mais vulneráveis. Não há nada mais elitista do que dizer que, “Não há problema em tomar essa taça de sorvete, se realmente quer; não há problema em comer essa pizza de queijo, se realmente quer; ou se gosta de peixe, então não há problema em permitir-se, entre aspas, “ao luxo”, como li no trabalho do meu colega Peter Singer, que podemos nos dar “ao luxo” de consumir produtos de origem animal. Discordo disso completamente, da mesma forma que discordaria da ideia de que podemos nos dar “ao luxo” da indulgência ocasional do estupro ou “ao luxo” da indulgência ocasional do abuso sexual infantil. Se não somos especistas, então deveríamos ser a favor da abolição de toda exploração animal. Deveríamos ser coerentes. Ser coerente não é ser elitista; ser incoerente e continuar a apoiar a exploração dos mais vulneráveis entre nós, isso é elitista.
Muito obrigado por ouvir o primeiro comentário da Abordagem Abolicionista.

Por favor, visite o website http://francionetraduzido.blogspot.com/

Tradução: Vera R. Cristofani Revisão: Adriana Morgan

quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012

Chico Mendes: vítima da pecuária na Amazônia



O consumo de carne e de outros produtos derivados de animais traz mais do que maus tratos




Fonte: www.vista-se.com.br 




A Tv Cultura exibiu na última quinta-feira, 09/02/2012, um programa especial sobre a vida e a morte do ambientalista Chico Mendes. Chico era seringueiro, dependia da floresta para garantir seu sustento e de sua família. Sua atividade, que também era a de seu pai e de muitas das pessoas que moram na região, é uma prática extrativista, ou seja, deixa a floresta de pé e, ao contrário da pecuária, não precisa desmatar para existir.

Ameaças de fazendeiros

Ativista ambiental, Chico dedicou sua vida à Amazônia. Já em 1977 recebia ameaças dos fazendeiros que exploravam a região. Chico era visto por eles como alguém que atrasava o progresso. Para abrir pastos para o gado, tal como fazem hoje, os fazendeiros expulsavam os moradores da floresta, quase sempre com violência.
Chico tentou denunciar à imprensa várias vezes que corria perigo de morte, apontando, inclusive, os nomes dos que o matariam, mas não foi ouvido. Confessou para sua amiga de luta e de causa, a também ambientalista Marina Silva, na última ocasião em que se encontraram: “Não adianta mais eu tentar denunciar, eles acham que é para eu me promover”. Pouco tempo depois, foi morto.



Morte

Em 22 de dezembro de 1988, Chico Mendes foi assassinado com tiros de escopeta no peito e caiu ao lado da porta dos fundos de sua casa, na floresta amazônica. Em dezembro de 1990, a justiça brasileira condenou os fazendeiros Darly Alves da Silva e Darcy Alves Ferreira, responsáveis por sua morte, a 19 anos de prisão. Assista a uma intrigante entrevista em vídeo com Darly Alves, publicada no Terra, 20 anos depois da morte de Chico Mendes.

Abaixo, o programa Cultura Retrô sobre Chico Mendes

Introdução


 Parte 1  MARINA SILVA





Parte 2  MARINA SILVA



Final (Paul McCartney homenageia Chico Mendes)




quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012

Capitão Paul Watson, da ong Sea Shepherd, comemora o fim da caça às focas no Canadá

Trechos em tradução livre: Paulo Fradinho



”A caça comercial das focas acabou de vez no Canadá e não terá mais lugar no século 21. Esta indústra bárbara e anacrônica foi atirada de vez ao lixo da História a que pertence, após todo o tempo de uma vida de luta para encerrá-la. Este constrangimento obsceno, está então para todas as intenções e propósitos, morto.”

“Os produtos advindos dessa atividade foram banidos na Europa, EUA e Rússia – o mercado global faliu.”

“Através de imagens audiovisuais e do poder das câmeras, das midias, mantivemos o mundo atento a esta atrocidade contra a vida selvagem marinha, e continuamos relembrando ao público internacional que a nossa paixão por esta causa nunca morreu. Ano após ano enfrentamos os assassinos, e ano após ano nos tornamos mais fortes e eles mais fracos.”

“No próximo mês, o governo canadense (ainda) estabelecerá uma quota subsidiada e ridículamente alta em seus patéticos esforços para manter viva a caça às focas no Canadá, (mesmo) em face à condenação mundial.”

“Nós ganhamos! As focas ganharam! A caça à foca no Canadá acabou de uma vez!”

“Longa vida às focas!”

“Agora precisamos parar o assassinato de focas na Namibia, Sul da África”

Segundo o Capitão Paul Watson, os produtos advindos desta atividade é que foram BANIDOS nos EUA, Europa e Rússia – e não que o governo canadense tenha proibido a caça, ao contrário, espera-se para breve pronunciamento sobre a cota de caça para este ano estabelecida pelo governo canadense – então o que há é a iminência do fracasso comercial do mercado de peles de focas do Canadá! A notícia é sim um prenúncio de VITÓRIA, e devemos comemorar muito!!!











Fonte Original (Sea Shepherd) em inglês: http://www.seashepherd.org/commentary-and-editorials/2012/01/29/the-canadian-seal-hunt-is-dead-long-live-the-seals-512

sábado, 28 de janeiro de 2012

ESPECISMO - O que é, definição






Especismo consiste em atribuir diferentes direitos ou diferentes valores a indivíduos de diferentes espécies. Naturalmente, tal como concebida pelo psicólogo inglês Richard Ryder em 1973, a noção de "especismo" ('speciesism') refere-se ao preconceito do homem em relação a outras espécies, com base em diferenças físicas, a quem o homem atribui valor qualitativo.

Tal como o racismo, que pesa e valora indivíduos humanos com base na cor de suas peles, o especismo valora as vidas de indivíduos de diferentes espécies com base na diferença que apresentam em relação à forma humana.

Com base nisto, podemos com certeza afirmar que o especismo equivale a um tipo de discriminação, inventado pela mente humana, que, AO INVÉS de VALORIZAR as SEMELHANÇAS (a senciência que compartilhamos com TODOS os outros animais), prefere, arbitrariamente, RESSALTAR as DIFERENÇAS externas entre os indivíduos, valorizados em escala a partir do referencial do humano como padrão de referência:

"I use the word 'speciesism'," escreveu Richard Ryder em 1975, "to describe the widespread discrimination that is practised by man against other species ... Speciesism is discrimination, and like all discrimination it overlooks or underestimates the similarities between the discriminator and those discriminated against."

Não é difícil reconhecer aqui o "toque podre" do Cristianismo instituído (não de Cristo, é bom frisar) e de outras religiões, que sempre fizeram questão de atestar o homem como o centro ou ápice da criação divina, como seu "filho preferido".

Nem poderia ser diferente, já que toda e qualquer religião é necessariamente uma "produção humana". E mais: que seus mantenedores, zeladores ou sacerdotes, tenham precisado desde sempre desta certificação de autoridade para se apresentar como porta-vozes "autorizados" da divindade.
Nas tradições consideradas pagãs, não era este o critério empregado. E por isso mesmo bem sabemos o quanto o cristianismo foi seu arqui-inimigo: queimando todos os "pagãos" que encontrou pelo caminho para fortalecer sua pseudo-autoridade e incorporando datas e rituais pagãos ao seu calendário, quando foi incapaz de destruí-los, dada a sua força ancestral.

Em muitas culturas deus era MULHER: a Natureza, a Mãe que ama a todos os seus filhos, sem distinção, com um amor incondicional.

E, como tal, isto aproximava os animais da visão da Criação divina como um conjunto multifacetado, composto de diferentes formas de expressão: homens, aves, mamíferos, peixes e todas as formas de vida eram aspectos vivos do divino. A diferença e a variedade eram justo o que caracterizava a Divindade em sua manifestação. (As pernas não são mais relevantes que os braços, ou são? Uma cabeça pode existir sem um corpo? Ou tudo faz parte de um grande organismo cósmico, por assim dizer?)

Mas por trás desta manifestação externa (a variedade infinita da manifestação divina e criadora da Grande Mãe), um conceito nos unia e assemelhava a TODOS (humanos e não-humanos) como tendo uma única essência, como frutos de uma mesma Árvore: a VIDA.




Séculos e séculos de lavagem cerebral conduziram as coisas ao ponto em que hoje estão: homens de um lado, e todo "o resto" (florestas, o ar, mares e os não-humanos) de outro.

No inconsciente coletivo isto começou com a expulsão do homem do Paraíso.
Não que isto fosse um reconhecimento ou uma premiação, pelo contrário: teríamos sido literalmente expulsos e banidos, JUSTAMENTE por nos pretendermos diferentes e termos nos mostrado incapazes de viver em harmonia com o TODO da Vida. Pretendendo "mais", exigindo "mais" .... (como mulas sem cabeça, ou "cabeças sem mula", melhor dizendo ...)

Mas sacerdotes e egos ambulantes e interessados conseguiram convencer a grande maioria de que esta EXPULSÃO teria sido um PRÊMIO, um "reconhecimento" que o homem teria conquistado por sua "originalidade" e "primazia".
Não à tôa se fala na Serpente e no Diabo: agradar criaturas vaidosas e estúpidas, dissociadas do equilíbrio Universal, com palavras vãs e títulos honoríficos nunca foi tarefa difícil para quem pretendeu estabelecer o Mal e a Divisão para Reinar.

E assim se fizeram as TREVAS do Especismo.
Nas quais estamos todos cada vez mais afundados, para desespero de alguns poucos, que preferiram permanecer no Jardim do Éden, onde todos somos UM.












Namaste







Fonte:
http://weeacbrasil.blogspot.com/2011/11/especismo-o-que-e-definicao.html

Cachorro de Rua - A Canção




Música de Alexander Santiago

Lá vou eu pelas ruas
Procurando um lugar

Comer e beber água
E quem sabe,descansar

Tanta gente na rua
Ninguém pra me ajudar!

Melhor andar mais depressa..
Pra ninguém me maltratar.



Olha ali eu na esquina
Tentando atravessar..

Posso não ter um teto,
Mas eu sei me virar!

Por que me abandonaram,
Se eu sempre fui tão leal?

Se sou o melhor amigo do homem,
Por que não fazem igual??

*Sou cachorro de rua! (2x)

Sinto dor e sofro;
Sinto frio e medo;
Posso não ter dono,
Mas não sou brinquedo.