Um dos conceitos básicos do Espiritismo é o de reencarnação.
Pitágoras e Platão
Sócrates (foi acusado de corromper jovens com a idéia de um Deus único, da imortalidade da alma e da existência de vidas futuras )

Sócrates e Platão, o ser humano é dotado de um Espírito ou alma pré-existente e que sobrevive após a morte do corpo, voltando ao mundo dos Espíritos para posteriormente retornar ao corpo físico.

Os fenômenos espirituais são observados nas antigas escrituras chinesas, egípcias, Indianas, gregas e não poderia ser diferente na Bíblia. O livro sagrado dos Judeus ou o Antigo Testamento consta de uma coletânea que passava de geração em geração de forma falada, até que Esdras reuniu estes relatos em escritos atribuídos a Moisés como sendo a palavra de Deus.

O Espiritismo como fenômeno não é algo recente e existe desde o inicio da Humanidade. Tanto o Antigo como o Novo Testamento trazem referencias a vários fenômenos Espirituais tal como se observa na atualidade, demonstrando que os fenômenos descritos pelo Espiritismo não se configuram em novidade.

Velho Testamento

Na versão grega da bíblia se encontra: “Quando o homem está morto vive sempre; terminando os dias de minha existência terrestre, esperarei porque a ela voltarei de novo”. (Jó (14/10/14).
Em Êxodo, Moises recebeu um jovem que trazia informações sobre um dos seguidores que profetizava*. Moisés respondeu: “Que zelos são estes que mostras? Quem dera que todo o povo profetizasse, e que o Senhor lhe desse o seu Espírito ”. Essas palavras confirmam sua aprovação no que se refere a mediunidade entre as pessoas de boa índole que agem com boas intenções e sem interesses materiais.
*Profetizar é manter contato com o mundo espiritual

Em Daniel (5.5): “Na mesma hora apareceram os dedos de mãos de homem e escreviam defronte o castiçal na estucada parede do palácio real…e o rei via parte da mão escrevendo”.

Em Números (27.18): “Então disse o Senhor a Moises: Toma para ti a Josué, filho de Num, homem em que há um Espírito, ponha tua mão sobre ele…e pôs sua mão sobre ele e lhe deu mandamentos como o senhor ordenara pelas mãos de Moises”.

No Velho Testamento, as pessoas que faziam previsões eram chamados de videntes ou profetas e eram muito respeitados por todos como sendo enviados de Deus. Como podemos notar, a vidência, profecia ou pré-cognição são as bases em que se assentaram praticamente todas as escrituras sagradas. Isso equivale a dizer que sem a ocorrência dos fenômenos mediúnicos conhecidos pelo espiritismo não haveria grande parte das escrituras do Antigo e do Novo Testamento.

No Novo Testamento há relatos de muitos fenômenos mediúnicos. Os apóstolos inclusive orientam como praticá-los corretamente.

O Apóstolo Paulo fala do Espírito que há em cada um de nós, mostrando que os apóstolos sabiam que somos Espíritos encarnados em corpos materiais: “Nosso corpo é o templo do Espírito que habita em nós proveniente de Deus”.

Paulo diz ainda sobre nossa capacidade de perceber o mundo espiritual: “A manifestação do dom é dada a cada um para o que for útil”. Paulo explica que para uns Deus dá dons mediúnicos conforme sua missão aqui na terra. “Para uns Deus dá o dom da palavra com sabedoria, para outros a palavra com a Ciência, para outros a palavra com fé e para outros o dom de curar”, Paulo continua aqui a dizer que alem destes dons há ainda “os dons de operar maravilhas, o da profecia e da vidência”,

Paulo em Corínthios fala aos que profetizam a darem o melhor de seus dons para manter a união na fé cristã em torno da caridade: “portanto procurai com zelo os melhores dons; e eu vos mostrarei um caminho ainda mais excelente…ainda que falasse a língua dos homem e dos anjos, e não tivesse caridade, seria como um metal que soa ou como um sino que tine…ainda que tivesse o dom da profecia…e não tivesse caridade nada seria”.

As reuniões doutrinarias cristãs se assemelhavam aos que se vê hoje em reuniões espíritas. Paulo orientava: “Que fareis pois? Quando vos perguntais, cada um de vós…faça tudo para edificação. Se alguém falar em língua estrangeira…haja um intérprete. Se não houver um interprete, esteja calado. E fale dois ou três profetas e os outros o julguem. Mas se o outro que estiver assentado for revelado alguma coisa, cale-se o primeiro. Porque todos podeis profetizar uns depois dos outros para que todos aprendam e todos sejam consolados. E os Espíritos dos profetas estão sujeitos aos profetas. Porque Deus não é Deus da confusão, portanto, irmãos, procurai com zelo profetizar e não proíbas falar línguas, mas se faça descentemente e com ordem”.

Fenômenos Espíritas na Igreja

As Escrituras existiam no idioma Grego e antes de existir em latim, a Igreja usava outro livro nos cultos:
Orígenes, bem como Clemente de Alexandria, renomados personagens da Igreja católica da antiguidade, baseavam suas opiniões a respeito das comunicações com os Espíritos através de um livro que foi adotado pela igreja oficial do império romano do século V. O livro publicado por Caio em 220 d.C. , cuja autoria era Hermas(Paulo faz uma saudação a Hermas no capítulo 16.14 da carta aos romanos), que era discípulo do apostolo Paulo, e chamava-se “O Livro do Pastor”.
O autor diz: “O Espírito que vem da parte de Deus é humilde e pacifico; afasta-se da malicia e de todo vão desejos deste mundo e paira acima de todos os homens. Não respondem a todos que o interrogam nem às pessoas em particular, porque o Espírito que vem de Deus não fala ao homem quando o homem quer, mas quando Deus permite”.
Quando, pois um homem que tem o Espírito de Deus vem à assembléia dos fieis, desde que faz a prece, o Espírito toma lugar nesse homem, que fala na assembléia como Deus quer. Reconhece-se ao contrario, os Espíritos terrestres, frívolos, sem sabedoria e sem força no que se agita, se levanta, e toma o primeiro lugar. É inoportuno, tagarela, não profetiza sem remuneração. Um profeta de Deus não procede assim”.
Gregório de Cesareia e Nicéforo referem-se a todo um concilio “evocando” Espíritos:
“Ao tempo em que o Concilio ainda efetuava suas sessões, e antes que os padres tivessem podido assistir às decisões, dois piedosos bispos Crisanteus e Misônios faleceram. O Concilio após ter lavrado o termo, lastimando vivamente não ter podido ajuntar seu voto ao de todos os outros, compareceu incorporado aos túmulos dos dois bispos e unidos padres tomando a palavra disse: Santíssimos pastores. Terminamos juntos nossa tarefa e combatemos os combates do Senhor. Se a obra dignai-vos no-lo fazer saber, apondo-lhe vossa assinatura”.
“Nós, Crisanteus e Misônios, que havemos assentido, todos os padres ao primeiro e santo Concílio Ecumênico, posto que presentemente despojados de nossos corpos, subscrevemos, entretanto, de nosso próprio punho a decisão”.
A Igreja, segundo Nicéforo, considerou esta manifestação como “notável e um positivo triunfo sobre os inimigos”.
No século XIX, quando os cientistas começaram as pesquisas acerca dos fenômenos considerados para-normais, alguns padres emitiram a suas opiniões a respeito dos objetos que se moviam:
“Também mediante essa divulgação, Deus queira talvez proporcionar o desenvolvimento das forças espirituais ao desenvolvimento das forças materiais, a fim de que o homem não esqueça, ante as maravilhas da mecânica, que há mundos contidos um no outro, o mundo dos corpos e o mundo dos Espíritos”.
Reencarnação no Evangelho
Jesus com Nicodemus sobre ‘nascer de novo’: O texto é literal e praticamente isento de símbolos: “Aquele que não nascer de novo não poderá ver o reino do céu… Não te maravilhes por isso: é preciso nascer de novo”.
João Batista era primo de Jesus e tinham idades semelhantes ou aproximadas. João foi assassinado quando Jesus era adulto, mas responderam a Jesus quando Ele perguntou quem achavam que Ele era:
“Quem dizem que sou? Uns que é Elias, outros que é João Batista, outros que é Jeremias ou algum profeta”.

Ciência e reencarnação

Dr. Ian Stevenson e o Dr. Hamendras Nat Banerjee que são considerados os maiores estudiosos do assunto em suas respectivas universidades.
Como evidência de reencarnação, além da regressão de memória, podemos citar as crianças prodígio como as superdotadas que possuem capacidade intelectual acima da média. Exemplos como Mozart, Tchaicowisk, Da Vinci, Michelangelo, e outros que se mostraram crianças que praticamente “nasceram sabendo”.

Michelangelo, aos 8 anos de idade, superou seu mestre de artes; Mozart compôs uma ópera também aos 8 anos; Henri Heineken falava praticamente ao nascer (lembre-se do nosso comentário sobre o nascimento de João Batista que falava aos 8 dias de idade) e aos 2 anos já falava corretamente vários idiomas. Os psicólogos que são necessários muitos anos de aprendizado para se chegar ao nível de conhecimento destas crianças prodígio.

Outro caso interessante relatado pela Dra. Bowman: “Allan e Michael tinham 6 anos e discutiam entre si a respeito de um dos peixinhos dourados que morrera recentemente. Michael perguntou a sua mãe: Nosso peixe vai voltar a viver outra vida de peixe, como as pessoas voltam a viver outra vida de gente?. A mãe ficou perguntou surpresa: Quem disse-lhe isso, que as pessoas vivem outra vida? Michael responde confiante: Ninguém precisou dizer isso. Nos sabemos disso. As outras crianças concordaram tranqüilas”.

Animais no mundo Espiritual

Na obra de Gambier Bolton, intitulada (Fantasmas em forma sólida), na qual se acham resumidas as principais manifestações obtidas durante sete anos de experiências com médiuns privados, encontram-se algumas materializações de animais. No decurso de uma sessão a que assistia o marechal-de-campo lord Wolseley, houve a materialização de uma foca e, numa outra, a de um animal selvagem da Índia, que tinha sido educado e domesticado por uma senhora presente à reunião. O animal, tendo imediatamente reconhecido a sua antiga dona, tinha saltado dos joelhos do médium para os da referida senhora, manifestando a sua alegria por meio de guinchos bem característicos, idênticos aos que emitia quando vivo, em iguais circunstâncias.
Nas atas das sessões realizadas na Sociedade de Estudos Psíquicos de Varsóvia, que publicaremos em breve, veremos assinalados, especialmente, uma grande ave de rapina, aparecida em várias sessões e fotografada

Conclusão:


 As Almas dos animais pouco diferem das nossas e são tão bem assistidas pela espiritualidade, quanto a nós.

 A Ciência e outras religiões aceitam a existencia e sobrevivência da alma (se somos semelhantes, indiretamente aceitam a sobrevivência das almas dos animais)

 Respeitemos aos animais e tudo o que vive, para o nosso proprio bem e destes que são nossos companheiros de viagem evolutiva.